Depois de algum tempo, você percebe a enorme
diferença que existe entre ser educado e ser elegante. E se pergunta se vale a
pena ser uma coisa ou outra aos que insistem vender o que não presta, pela
ânsia de ganhar um indigno cargo público.
De tudo que se fala sobre corrupção, se percebe que
o caboclo com o burrinho amarrado à sombra, vê na ética ou na moral um bicho
papão capaz de comprometer a estabilidade que deixou lá atrás, desesperos de
outrora como o aluguel, a luz, o gás etc...
É humanamente compreensível todo esse pavor de
perder a vidinha mais ou menos que se leva. Só quem passou pela vergonha de
pedir emprestado sem pagar, sabe o quanto dói o arrastar dos pés de porta em
porta, num desesperado valha-nos Deus!
Muitos que estão a defender seu status quo à custa
da malandragem oficial nem fazem por maldade absoluta e, sim, por essa
sobrevivência cultural do “só é contra a mutreta, quem está de fora”. Ou o ego
inflado ao poder seja a que preço for.
Chegou-se ao ponto de rotular de elite quem ousa
falar de corrupção de governos; e é tão recorrente o cinismo de falar do pobre proletariado
- que traduzido à luz da psicologia barata, o que os caras querem mesmo é
distancia desse “proletariado”.
Tanto que pessoas assim estão a promover Lindbergh
como candidato a governador do Estado e, querem roteirizar mais uma vez um novo
patamar de poder a esse personagem, e o pior, atribuir qualidades inexistentes ao
cabra.
Lindbergh auto-laureou a cabeça uma coroa de
louros, e desde que mudou do lugar donde nasceu e veio à Nova Iguaçu pra ser prefeito,
mudou também o destino dos que poderiam ter nas cabeças outra coroa que não
fosse à de tolos e de insanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário