segunda-feira, 8 de abril de 2013

ELEGÂNCIA ULTRAJADA

Por Carlos Gilberto Triel

Depois de algum tempo, você percebe a enorme diferença que existe entre ser educado e ser elegante. E se pergunta se vale a pena ser uma coisa ou outra aos que insistem vender o que não presta, pela ânsia de ganhar um indigno cargo público.
De tudo que se fala sobre corrupção, se percebe que o caboclo com o burrinho amarrado à sombra, vê na ética ou na moral um bicho papão capaz de comprometer a estabilidade que deixou lá atrás, desesperos de outrora como o aluguel, a luz, o gás etc...

É humanamente compreensível todo esse pavor de perder a vidinha mais ou menos que se leva. Só quem passou pela vergonha de pedir emprestado sem pagar, sabe o quanto dói o arrastar dos pés de porta em porta, num desesperado valha-nos Deus!
Muitos que estão a defender seu status quo à custa da malandragem oficial nem fazem por maldade absoluta e, sim, por essa sobrevivência cultural do “só é contra a mutreta, quem está de fora”. Ou o ego inflado ao poder seja a que preço for.

Chegou-se ao ponto de rotular de elite quem ousa falar de corrupção de governos; e é tão recorrente o cinismo de falar do pobre proletariado - que traduzido à luz da psicologia barata, o que os caras querem mesmo é distancia desse “proletariado”.
Tanto que pessoas assim estão a promover Lindbergh como candidato a governador do Estado e, querem roteirizar mais uma vez um novo patamar de poder a esse personagem, e o pior, atribuir qualidades inexistentes ao cabra.

Lindbergh auto-laureou a cabeça uma coroa de louros, e desde que mudou do lugar donde nasceu e veio à Nova Iguaçu pra ser prefeito, mudou também o destino dos que poderiam ter nas cabeças outra coroa que não fosse à de tolos e de insanos.

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