Carlos Gilberto Triel
Cortar serviços públicos essenciais,
na saúde e na segurança e, toda austeridade mesmo que para isso venha penalizar
idosos e aposentados, esse é o objetivo - e que se embromem os prefeitos que
querem manter hospitais quantas vezes se fizer necessário.
A estratégia está aí a olhos
vistos, liberar dinheiro a conta gotas, pois não há governo que aguente doentes
que consomem medicamentos mais do que se permite. Não há dinheiro que chegue, é
preciso que se dê um basta.
Com um modelo vigente se
equilibrando em bases inflacionárias, a previdência sobrecarregada com altas taxas de envelhecimento da
população, isso gera uma despesa desproporcional e altamente deficitária com os
trabalhadores realmente ativos.
E isso emperra e atravanca o país,
num governo de cunho popular que precisa dizer ao que veio, e a qualquer custo
reeleger a presidenta; a embromação é a moeda disponível, e por na conta dos
prefeitos os ônus da incompetência.
Estão aí o sacro e o profano que
não nos deixam mentir, a regra geral é produzir e consumir, e os que não
estiverem inseridos nessa ordem não podem receber do poder público qualquer
coisa perto dos grandes eventos esportivos.
O importante não são os doentes
nossos do dia a dia que precisam duma Saúde decente, o importante são os
números de pessoas que sustentarão A Copa do Mundo do próximo ano e, para esses
todo um serviço público de primeiro mundo.
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