segunda-feira, 1 de julho de 2013

“MAIOR QUE O MEDO”

Carlos Gilberto Triel

Quando o vereador Moquetá, numa sessão plenária, se referiu ao Eduardo do Doce como um cidadão que deve desculpas à Câmara pelo que aprontou desde sua posse, também se esqueceu de subir na tribuna e fazer o mesmo.

Para a cidade de Nova Iguaçu, o Fernando, o Eduardo e os Chambarelli’s da vida se equivalem nos propósitos casuísticos dos mandatos. E se um é mais polido, menos violento, pouco importa, estão juntos e misturados na igualdade dos seus atos.

Na sessão para acabar com a eleição de diretores de escola, a desfaçatez usou de meias verdades para reduzir ao silêncio professores, e aos contumazes frequentadores de sessões que a tudo assistiram com o deslumbre dos boquiabertos.

Alguns, de tão empolgados, por pouco não pediram autógrafo a um vereador que desceu falação em direito constitucional versando tudo à causa própria, e de tão enguiçado no patamar da mediocridade se apegou pateticamente à letra morta da lei.

E daí que se entenda que a escolha de diretores de escolas por eleição seja inconstitucional? Inconstitucional é empregar parentes na prefeitura e, nem por isso o rábula da farinha pouca meu pirão primeiro, se prestou a falar desse tema em plenário.

Sabem que erraram feio, tanto que puseram galho dentro e, adiou-se a entrega do prêmio Cidadão Iguaçuano no Rio-Sampa, com medo de um possível protesto de manifestantes pela consciência de que estão na contramão da vontade popular.

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