domingo, 25 de agosto de 2013

HOSPITAL DA POSSE, CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

Por Willians Santana

Amigo, na última quinta-feira estive no Hospital da Posse com o braço inchado em decorrência de atropelamento e suspeita de fratura no dedo, e precisei esperar, pasme, 9h na sala de espera para fazer um simples raio-X.

Aquilo é uma bagunça só, atendem as pessoas como se fossem animais, nem se dão ao trabalho de olhar na nossa cara. Sendo que nem os pobres animais merecem tal descaso.

A começar pela desinformação, os próprios funcionários não se entendem, eu, com suspeita de fratura, fui indicado pra ser atendido pelo cirurgião geral, quando qualquer leigo saberia que era caso de ortopedia.

Como o secretário gosta de dizer que não há falta de médicos, venho informar que se eu não descobrisse que fui indicado para ser atendido pelo profissional errado, talvez estivesse até hoje lá à espera, pois o ÚNICO CIRURGIÃO estava em cirurgia e só Deus sabia quando tal procedimento terminaria e ele poderia me atender.

Pra ajudar, "sumiram" com a minha ficha, e nesse tempo houve a troca de plantão. O rapaz, que não lembro o nome, informou à menina que estava atendendo na recepção que eu estava lá desde cedo e pediu que ela me desse prioridade, pois houve o erro do "sequestro" da minha ficha.

Meu espanto maior foi quando a atendente de nome Núbia disse que não poderia fazer isso, mesmo comigo ali há várias horas e morrendo de dor.
Várias pessoas que chegaram depois de mim foram atendidas e eu ali, com cara de pastel. 

Até o momento em que fui até ela e, no ápice da dor e do, desculpe, ódio, exigi ser atendido e pedi pra uma pessoa que tenho contato e tem um certo conceito no HGNI falasse com a "poderosa" Núbia ao telefone. Mesmo assim ela se recusou a atender.

Voltei para a minha cadeira e, milagrosamente, a poderosa Núbia veio até mim toda solícita (o que um telefonema não faz, né?), até o responsável pela emegência à noite veio pedir desculpas e, veja bem, À NOITE, sendo que cheguei lá no começo da tarde, apenas precisando de um raio-x.

Mas, seguindo a linha do nobre secretário, não faltam médicos, só que, nesse período de troca de plantão, ninguém, absolutamente ninguém atende a quem estiver necessitando de ajuda.

Após cerca de 10 horas esperando por um raio-x, consegui o tão sonhado e raro objetivo. Mas, aí veio mais uma surpresa: o cidadão que estava atendendo na sala de ortopedia, disse que eu estava com o dedo fraturado, mas que essa fratura era antiga.

OI???? COMO ASSIM? Quer dizer então, que tenho um membro fraturado há tempos e não senti nada até ser atropelado? Aí o cidadão me pediu pra tirar mais dois raios-x, um do cotovelo e outro do ombro, e lá fui eu... 

Voltando à bendita sala de ortopedia, o cidadão que disse que minha fratura era antiga, não mais se encontrava no recinto.

O outro ser que examinou as radiografias, nem olhou no meu rosto e me mandou à sala onde se pega medicamentos, dizendo que tomando dipirona e diclofenaco a dor passaria e, diante do meu pedido de, no mínimo, uma imobilização do local, o mesmo disse que não seria necessário, pois com os medicamentos a dor passaria.

Resumindo: Passei mais de 10 horas no hospital da Posse pra tirar 5 radiografias, ser tratado como lixo e, mesmo constatado fratura no meu dedo, nem uma imobilização ser feita.

Quem responde por isso? Sempre deixando bem claro que tenho tudo aqui comigo, radiografias e laudos.

E a antiga Emergência?? Bem, essa ala permanece sendo um depósito de pessoas largadas nas macas. Visitantes utilizam o mesmo banheiro que os pacientes, entre outras barbaridades.

Pra terminar, um grande abraço, secretário Luisinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário