Por Julia Maria de Assis
A
pessoa tem uma moto, não regulariza, passeia pelas ruas sem habilitação, sem
capacete, transportando bebês (quando não é um menor pilotando) e aquela coisa
toda que a gente cansa de ver e quando a polícia resolve fazer seu trabalho.
Aí, o
ilegal ainda tem a cara de pau de resmungar que é falta de serviço da PM, que
tem ladrão solto por aí e ninguém prende e aquele papo todo sofrível e
equivocado sobre prioridades.
Ora,
ora, então não nos preocupemos em prender os ladrões porque há assassinos
soltos — e assassino é pior que ladrão. Pior muito mais do que quem não cumpre
as leis de trânsito.
Lei
é lei e transgredi-la é contravenção ou crime, dependendo das normas de que se
trata a ocorrência. O que acontece é que tem gente por aí tão acostumada com o
jeitinho, com a impunidade dos “delitos menores”, que se transforma em um
péssimo cidadão.
No caso do motociclista inabilitado, mais que isso, um perigo
ambulante.
Não
tem essa de andar errado de forma mais ou menos grave. Esse discurso de meio
termo é fajuto e típico de quem acha que lei existe para ser burlada — se for
do seu próprio interesse, lógico.
Já
passou da hora de pegar pesado com essa turma que não sabe nada sobre viver em
sociedade, cada um fazendo seu papel de forma correta. Todos
conhecem a lei, bem ou mal, mas conhecem.
Por isso esse papo de conscientização já deu. É registrar, doer no bolso e aprender a lição.
Aí sim rola o respeito ao próximo e a noção de civilidade, aquelas coisinhas, sabe, que se todo mundo tivesse nem de lei a gente precisava.
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