Por
Roberto Morais
Confesso
que nunca tinha ouvido esta expressão para a geração de jovens que nasceram na
década de 90 e são considerados nativos digitais.
Já conhecia o termo de
geração Y, usado por psicólogos e pessoal de RH para se referir a algumas
característica dos jovens contemporâneos que interessam à produção.
Há um misto de curiosidade e preconceito em relação aos jovens que pensam e concebem o mundo a partir desta realidade digital que hoje cerca boa parte da humanidade.
Há ainda quem apelide a geração "Z" de "zumbis-digitais" e atribuía aos mesmos uma alienação da produção, do trabalho e da cidadania, atomizados, superficiais e distantes da realidade.
Particularmente, a minha posição é de curiosidade, de incentivo e de torcida para que eles consigam enfrentar um mundo que além de imensamente mais tecnológico, assiste à compressão do tempo e do espaço, em uma escala inimaginável há pouco mais que duas décadas.
Porém, avalio que esta geração chamada de Z não está nem mais e nem menos distante da realidade do que as gerações anteriores, embora, atualmente, sejam maiores que nunca, as pressões para uma única forma de conceber o mundo, as coisas e as pessoas, na condição de mercadorias e sem visão do processo histórico.
Sem preconceito e sem euforias há que se ter expectativa de que os jovens possam, em meio aos desafios contemporâneos, construir um mundo melhor que o atual.
Nesta linha, parece interessante um maior contacto inter-geracional que permita troca de energia do mais jovens para os mais "maduros" e de experiência e conhecimento, destes para os mais jovens.
Assim, através do diálogo, talvez se possibilite a construção de novos conhecimentos, experiências e uma nova forma de civilização onde o ser humano não seja mercadoria e o mundo uma construção permanente e coletiva em busca da ampliação das capacidades da espécie humana de forma solidária e colaborativa
Há um misto de curiosidade e preconceito em relação aos jovens que pensam e concebem o mundo a partir desta realidade digital que hoje cerca boa parte da humanidade.
Há ainda quem apelide a geração "Z" de "zumbis-digitais" e atribuía aos mesmos uma alienação da produção, do trabalho e da cidadania, atomizados, superficiais e distantes da realidade.
Particularmente, a minha posição é de curiosidade, de incentivo e de torcida para que eles consigam enfrentar um mundo que além de imensamente mais tecnológico, assiste à compressão do tempo e do espaço, em uma escala inimaginável há pouco mais que duas décadas.
Porém, avalio que esta geração chamada de Z não está nem mais e nem menos distante da realidade do que as gerações anteriores, embora, atualmente, sejam maiores que nunca, as pressões para uma única forma de conceber o mundo, as coisas e as pessoas, na condição de mercadorias e sem visão do processo histórico.
Sem preconceito e sem euforias há que se ter expectativa de que os jovens possam, em meio aos desafios contemporâneos, construir um mundo melhor que o atual.
Nesta linha, parece interessante um maior contacto inter-geracional que permita troca de energia do mais jovens para os mais "maduros" e de experiência e conhecimento, destes para os mais jovens.
Assim, através do diálogo, talvez se possibilite a construção de novos conhecimentos, experiências e uma nova forma de civilização onde o ser humano não seja mercadoria e o mundo uma construção permanente e coletiva em busca da ampliação das capacidades da espécie humana de forma solidária e colaborativa
Roberto Morais é professor e engenheiro do IFT
(ex-CEFET)
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