Caso o STF considere cargos de direção
como comissionados e, seja realmente da competência do prefeito nomear quem bem
interessar; qual a razão desse projeto de lei na Câmara que retira da
comunidade o direito de eleger diretores de escolas?
Dá a impressão que tudo não passa
dum balão de ensaio e a jogar nos ombros dos vereadores, interessados na
nomeação de apadrinhados, os ônus do desgaste politico de decisão que por lei,
segundo dizem, é exclusiva do prefeito.
De onde vem à voz desse poder casuístico
de roer a corda dum fato consumado e combinado lá atrás entre um prefeito, no
caso Lindbergh e a própria Câmara? Como disse o Anderson Batata, tem algo
errado com esses senhores.
Triste é o papel de quem alardeia qualidades
autoproclamadas, ora se deixando fotografar com o prefeito e autoridades vindas
de fora, ora torrando o saco dos operários que estão a asfaltar ruas com
mãozinhas em cima dos seus ombros.
Se o objetivo é nomear suas Claques
de Auditório que estão a encher o Facebook com labuzados “Bom dia, Vereador! Deus lhe
fortaleça meu futuro deputado! Bênçãos pra você, lindão!” Que os faça de outra
forma, sem passar a perna no povo.
Acusar o secretário Paulinho
Leopoldo de ingerência nesse despropósito, como fazem alguns do PT, é faltar
com a verdade. A omissão dos Conselhos de Educação e o de Pais e Alunos é que
permitiu que esses vereadores ousassem invadir suas salas
Quando a plena luz do dia, o
caboclo já não se importa mais em revelar seus interesses inconfessáveis; se lança
contra o direito adquirido, essa astucia do inconsciente só se cria quando o
outro lado deixou correr frouxo à fiscalização nas escolas.
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