sábado, 4 de maio de 2013

QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA ABRE CONCORRÊNCIA

Carlos Gilberto Triel

Caso o STF considere cargos de direção como comissionados e, seja realmente da competência do prefeito nomear quem bem interessar; qual a razão desse projeto de lei na Câmara que retira da comunidade o direito de eleger diretores de escolas?

Dá a impressão que tudo não passa dum balão de ensaio e a jogar nos ombros dos vereadores, interessados na nomeação de apadrinhados, os ônus do desgaste politico de decisão que por lei, segundo dizem, é exclusiva do prefeito.

De onde vem à voz desse poder casuístico de roer a corda dum fato consumado e combinado lá atrás entre um prefeito, no caso Lindbergh e a própria Câmara? Como disse o Anderson Batata, tem algo errado com esses senhores.

Triste é o papel de quem alardeia qualidades autoproclamadas, ora se deixando fotografar com o prefeito e autoridades vindas de fora, ora torrando o saco dos operários que estão a asfaltar ruas com mãozinhas em cima dos seus ombros.

Se o objetivo é nomear suas Claques de Auditório que estão a encher o Facebook  com labuzados “Bom dia, Vereador! Deus lhe fortaleça meu futuro deputado! Bênçãos pra você, lindão!” Que os faça de outra forma, sem passar a perna no povo.

Acusar o secretário Paulinho Leopoldo de ingerência nesse despropósito, como fazem alguns do PT, é faltar com a verdade. A omissão dos Conselhos de Educação e o de Pais e Alunos é que permitiu que esses vereadores ousassem invadir suas salas

Quando a plena luz do dia, o caboclo já não se importa mais em revelar seus interesses inconfessáveis; se lança contra o direito adquirido, essa astucia do inconsciente só se cria quando o outro lado deixou correr frouxo à fiscalização nas escolas.

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