sábado, 18 de maio de 2013

DE LULA A OUTRA VEZ BORNIER

Por Carlos Gilberto Triel

Há uns 9 anos, em artigo no jornal O Globo, Fernando Henrique Cardoso chamava atenção de Lula para que aproveitasse as condições internacionais dos preços favoráveis à exportações e as baixas taxas de juros nos mercados para investir na infraestrutura.

Lembro-me que o jornalista Elio Gaspari chegou a usar mais ou menos a seguinte expressão: - “Incrível! 11 meses de governo e esse pessoal do PT ainda não sabe o caminho a seguir”.

Foi então que Roberto Jefferson, indignado, descobriu a corrupção e as coisas feias praticadas pelos homens maus, e quando tudo parecia acabado para o PT e para o próprio Lula veio à infeliz frase da oposição: - Vamos deixar Lula sangrar até morrer.

Dona Adélia que morou na Rua Santa Luzia, dizia que o mal do urubu é achar que o boi está morto. No desespero, Lula mandou ao inferno os investimentos adequados em longo prazo e, veio com a politica da balinha na boca, coisas do gênero Carro Novo, Alegria dos Homens.

Aqui em Nova Iguaçu, o então prefeito Lindbergh Farias, bonito que nem filho de barbeiro seguiu a mesma receita do bolo e, trouxe um asfalto novo, duvidoso, mas eficiente em lugares em que as mocinhas de sandálias rasteirinhas pisavam na lama.

Como não existe almoço grátis, mandou a conta: Postos de saúde  loteados, creches, escolas e hospitais fechados, sem que houvesse uma só atitude de repúdio dos vereadores durante seu mandato.

E o cabra se fez sem dar nada em troca, quando foi embora deixou pra trás um casal de prefeitos que esgotou perdulariamente seus meses de gestão com realizações toscas, gerenciadas por burocratas de outros lugares sem nenhum compromisso com a cidade.

Hoje, temos de fato um prefeito, mas pressionado a por em pratica o velho modelo do é dando que se recebe. A questão é que nunca se imaginou que Nova Iguaçu, de repente, pudesse ter tantos cidadãos a acompanhar com interesse o que se faz embaixo dos panos.

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