Carlos Gilberto Triel
A direção da Escola Municipal João
Correa em Marapicu, de forma rápida e rasteira acha que resolveu o problema que
aflige os pais dos alunos, a violência, ou seja, decidiu que as crianças passem
a frequentar as aulas em tempo integral.
Que bonito isso, não é verdade? A preocupação
em manter as crianças longe dos perigos do seu habitat, por si só faz declinar
qualquer pensamento contrário a essa dinâmica de gestão da direção da escola.
Mas a questão é que esse zelo está um
tanto quanto esquisito, torna-se algo astucioso nesse tal horário integral de
apenas mais 2 horas de aula. Ora, a escola tá que tá, instalações precárias, excesso
de alunos, espaço inapropriado...
Daí não se compreende a razão do imperativo
cartaz à porta decretando que essas duas horas a mais são obrigatórias e, o
aluno que faltar será rigorosamente punido. Será que atual secretária de
Educação orientou alguma coisa a esse respeito?
Qual a razão de não haver expediente
escolar depois das 13 horas? Como fica a carga horária dos professores? Essas 2
horas a mais são pagas como extras? Por que os pais não foram comunicados em
reunião sobre essa mudança?
O presidente da Câmara, Mauricio
Morais, que acabou com as eleições para diretores de escola, e depois saiu
correndo para o Facebook e postou “Educação é Tudo”, deveria fazer jus a objetividade
da frase e saber o que se passa com essa escola.
Faça isso vereador, descubra o que está
de errado nessa e noutras escolas, e venha
a público dizer que por isso, aquilo e aquilo outro que vocês decidiram acabar
com a eleição dos diretores de escola.
Esse é o papel do vereador, fiscalizar
os atos do executivo e das secretarias do governo e, não sair por aí deslumbrado
com essa emergente autoridade que caiu do céu, a bater pernas em eventos de nada
haver com os trabalhos legislativos.
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