Marcela Mattos, Veja
Na última terça-feira, representantes do
Ministério Público, do Congresso Nacional, do Ministério da Justiça e da
polícia se reuniram pela primeira vez para tentar acabar com o impasse causado
pela PEC 37 – proposta de emenda à Constituição que concede poder exclusivo às
polícias Federal e Civil de conduzir investigações criminais.
Se a medida for
aprovada, o Brasil entrará para um grupo restrito de países que proíbem
promotores e procuradores de investigar: Quênia, Uganda e Indonésia.
Para o presidente da Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, além do retrocesso na
democracia que representa a proposta, também há de se observar que a polícia
não passa por bons momentos: além dos problemas estruturais, falta de
capacitação e efetivo, sua eficiência é questionada, principalmente quando o
assunto é transparência e isenção.
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