Na
noite de ontem, o ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindbergh Farias apareceu na
propaganda antecipada ao governo do Rio e, na certa agradou em muito à selva de
adeptos e de militantes letárgicos que imaginam que revolução social é
distribuir bolsas disso e daquilo.
O
senador Cristovam Buarque diz que o país corre sério de ser tomado pela
letargia, não somente pelos principais partidos que estão no governo, como os
de oposição, que nada mais fazem do que contemplar uma inflação que chega com
jeito de deitar de vez em berço esplêndido.
Ele
diz que o povo e suas lideranças precisam compreender que um novo tempo chegou
que é preciso ter atitude, e que a corrupção, a desmoralização de valores chegou
a tal nível que a própria transferência de renda, o aumento real do salário
mínimo, acabará por se tornar causas de inflação.
E
que estamos letárgicos diante da aceitação dessas bolsas como instrumento de
revolução social, até parece que os brasileiros se beneficiarão desse expediente
pela vida afora.
Cristovam
Buarque diz que o povo e os nossos lideres estão letárgicos e repete o Brasil
de 1500 exportando produtos primários e, há 60 anos permanece sem agregar
valores científicos e tecnológicos à sua produção industrial.
E
agora essa, em vez de alguém com capacidade para reorientar uma nova gestão, o
que nos aparece? O mais estranho ser que já caminhou por nossas praças e ruas,
um cabra que se aproveita dessa letargia reinante no país, para dizer que veio
a alguma coisa que não fosse o papelão aprontado aqui em Nova Iguaçu.
E
esse Lindbergh, dos adulados e sequiosos dum lugar ao sol, não arredou milímetro
das palavras do seu marqueteiro, e deixou para Cabral e Pezão, que podem até trazer
o argentino Papa Francisco para a campanha, mas aqui no Brasil os bispos Lula
e Dilma são somente seus e ainda fazem a diferença.
E
a turma das redes sociais segue discutindo politica como se discute futebol,
ora arreando bênçãos e oferendas, ora o batuque na cozinha pra mostrar que
miséria pouca é bobagem, mas todos seguem juntos na mesma letargia de que a comida
nasce é na prateleira do supermercado.
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