Lembram que o PMDB é um partido de
forças regionais que se caracteriza pela diversidade na autonomia de suas
lideranças e, que estados como o Rio, Bahia, Ceará e Pará não querem se
sacrificar em favor de candidaturas do PT.
E que não houver atendimentos definidos
acerca desses e outros estados, o PMDB não hesitará em abandonar o projeto
nacional com o PT.
A mensagem exemplifica o governador
Sérgio Cabral que deseja fazer do seu vice, o Pezão, o sucessor natural ao governo do
Estado, mas que com a insistência da candidatura do senador Lindbergh Farias já
ameaça não apoiar a reeleição da presidenta Dilma.
O ex-ministro Gedde Vieira Lima
(PMDB-BA), recentemente afirmou ao
portal “Brasil 247” que a atual aliança com PT não é eterna.
Então é preciso que o PT atente aos
fundamentos da questão: o PMDB é uma legenda calcada na força dos estados e municípios
e, para contar com os peemedebistas é essencial o apoio
do PMDB no maior número de estados possível.
E que o Planalto tome ciência para que
as insatisfações no PMDB não passem dos limites e que as fissuras não se
alarguem nas seções estaduais, para não prejudicar o sucesso político-eleitoral
da aliança em torno de Dilma e Temer.
Na votação do MP dos Portos foi visível
o desgaste e a relação instável do PMDB com o governo; os parlamentares não se
sentem representados nem tampouco atendidos pelo governo.
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