No filme nacional Chuvas de Verão de 1978, o casal de idosos
protagonistas deita-se para o sexo. À época, a cena chocou muito mais os acima
dos 30 anos que saíram do cinema, do que propriamente os jovens que não deram à
mínima.
A causalidade não é o velho pelo novo, ter 30 e 50 anos hoje, não fará a
menor diferença nos próximos 10 anos. A mulher ou o homem de 40 estarão no
mesmo patamar geriátrico dos que chegaram aos 60. E para o jovem serão
simplesmente 2 coroas.
Com a morte de Steve Jobs, algumas frases de efeito atribuídas a ele
conceituaram-se como geniais. Senão vejamos: “A morte é provavelmente a melhor
invenção da vida. É o agente de mudança. Tira o velho do caminho para dar lugar
ao novo”.
Que perigo! Já pensou, com tanto maluco por aí, um xiita da vida
inconformado com o sexo ou a condição social em que nasceram, decida acelerar o
processo de mudança e saia a exterminar velhinhos acima de 30 anos?
Da igrejinha mais modesta ao Senado da República, nada do que se diz se escreve
e, por baixo das mensagens se esconde quase sempre interesses, traumas sexuais,
desvios de condutas, avidez pelo dinheiro, que vêm a ser tudo a mesma
insatisfação.
São os vereadores daqui, entre os 30 e 70 anos, na crença e na conduta
para cassar o direito de o povo eleger os diretores de escola. Podem ampliar
até dez vezes o volume histérico de suas vozes, suas ações politiqueiras e inconfessáveis falarão sempre mais altas.
Como a de mudar a regra do jogo em vez de aperfeiçoar dispositivos em
torno dos Conselhos de Educação e de Pais e Filhos para que atuações eficazes
não deixem cair à qualidade de gestão; a causalidade passa por essa razão.
E que não é preciso passar 10 anos para que os Babys da Câmara e do Paço
envelheçam e, se juntem ao mesmo patamar do velho Chambarelli cevado por anos
de prefeitura, e ponham os pés pelas mãos crentes de que ainda são tão jovens.
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