segunda-feira, 13 de maio de 2013

FORASTEIROS POR FORASTEIROS

Carlos Gilberto Triel

O prefeito Nelson Bornier, bem que poderia ousar Nova Iguaçu à Câmara de Comércio Brasil-Espanha, e quem sabe, em vez das porcarias políticas que caem de paraquedas, não viria aportar por aqui, ao menos os que têm algo a oferecer.

A quebradeira que assolou a Europa fez com que grupos econômicos espanhóis viessem com tudo em cima para o Brasil; a Telefônica S/A é o exemplo mais Vivo que os negócios continuam a todo vapor.

Em 2008, o Banco Santander comprou o ABN, controlador do Banco Real, repetindo o que havia feito nos anos 90 com o banco Meridional e o então todo poderoso Banespa e, hoje ocupa o lugar de terceiro maior banco do país.

Compraram a CEG que integra o gás e geração de eletricidade e atua na região metropolitana do Rio e no interior e, segue cada vez mais firme e forte.

Eike Batista contratou a espanhola FCC para atuar na construção do Porto do Açu. E na operação de rodovias, a OHL Construções, controlada pela ABERTIS é responsável pela BR 101. É a Espanha pra todo gosto e tamanho.

Seria interessante ver os vereadores de Nova Iguaçu sentados numa mesa de negociação com os espanhóis, em vez dos casuísmos de sempre, como o de cassar o direito do povo eleger diretores de escolas, e fazendo algo sério em seus mandatos.

O que não se compreende essa eterna vocação paroquiana de fazer claque às repetidas visitas discurseiras de Pezão e Cabral que no fundo, no fundo, não lhes dão a mínima, e são vistos com simples figuração inexpressiva.

Com a economia em desenvolvimento, a Europa e, especialmente a Espanha, perceberam que o Brasil é o novo Eldorado e, o que não falta neste país onde tudo que se planta, cresce, é espaço para expandir seus negócios e, por que não Nova Iguaçu?

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