A presença de tropas federais nas
eleições de outubro deve ser decidida na sessão plenária de quarta-feira (27),
pois depende de manifestação oficial do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
O presidente do Tribunal Regional
Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Bernardo Garcez, explicou que se
trata de um dos critérios exigidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, em
respeito à autonomia federativa.
"A responsabilidade constitucional da
segurança da população é do governador, que deve se expressar com clareza",
disse.
A possível convocação de tropas
federais atende a uma proposta do desembargador eleitoral Fábio Uchôa e do
Ministério Público Eleitoral, que se reuniram com a secretaria de Segurança.
"Determinei que o ofício fosse entregue no gabinete do governador, pois a resposta sobre segurança dos eleitores não pode ser de um subalterno", criticou Garcez.
"Determinei que o ofício fosse entregue no gabinete do governador, pois a resposta sobre segurança dos eleitores não pode ser de um subalterno", criticou Garcez.
A deliberação do plenário na próxima
quarta terá ainda como base a cópia do relatório obtido pelo desembargador
Uchôa, que aponta a existência de "mais de 30 áreas críticas".
O relatório, segundo ele, cita
problemas na capital, em Niterói e na Baixada. Uchôa antecipou que o relatório
"demonstra a necessidade de convocar as tropas federais".
O presidente do TRE-RJ lembrou, porém,
que as eleições sempre foram marcadas por trocas de acusações entre candidatos,
"criando uma situação de expectativa em relação à segurança",
concluiu o desembargador Garcez.
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