Por Heron Guimarães
A questão é se os programas televisivos
podem mudar a opinião do eleitorado.
A TV é de inegável relevância, mas não
imagino que seja tanto como se propaga. Ela acaba interessando muito mais a
marqueteiros, pelos gordos investimentos que se fazem necessários, do que
propriamente ao eleitor.
Enquetes mostram que a audiência foi
baixíssima. Pouca gente emitiu opinião concisa a respeito das duas primeiras
exposições.
O desinteresse continua o mesmo, com os
aparelhos sendo desligados na hora do horário político e os canais fechados
ganhando audiência.
Mais do que o programa de TV, o que
interessa agora é saber se as intenções de voto em Marina não são frutos
somente da chamada “bolha emocional”, surgida após a morte de Eduardo.
Se ela mantiver os índices apontados
pelo Datafolha após uma semana da tragédia, realmente atingindo a massa de
indecisos e de insatisfeitos com petistas e tucanos, o PT estará certo de
elegê-la como sua adversária no segundo turno.
Nessa toada, não será a TV que mudará
alguma coisa.
Fonte/O Tempo
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