segunda-feira, 25 de agosto de 2014

BAIXA AUDIÊNCIA DA PROPAGANDA ELEITORAL

Por Heron Guimarães

A questão é se os programas televisivos podem mudar a opinião do eleitorado.

A TV é de inegável relevância, mas não imagino que seja tanto como se propaga. Ela acaba interessando muito mais a marqueteiros, pelos gordos investimentos que se fazem necessários, do que propriamente ao eleitor.

Enquetes mostram que a audiência foi baixíssima. Pouca gente emitiu opinião concisa a respeito das duas primeiras exposições.

O desinteresse continua o mesmo, com os aparelhos sendo desligados na hora do horário político e os canais fechados ganhando audiência.

Mais do que o programa de TV, o que interessa agora é saber se as intenções de voto em Marina não são frutos somente da chamada “bolha emocional”, surgida após a morte de Eduardo.

Se ela mantiver os índices apontados pelo Datafolha após uma semana da tragédia, realmente atingindo a massa de indecisos e de insatisfeitos com petistas e tucanos, o PT estará certo de elegê-la como sua adversária no segundo turno.

Nessa toada, não será a TV que mudará alguma coisa. 




Fonte/O Tempo

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