Com a crise de abastecimento d’água no
Rio e São Paulo, não se pode se esquecer da irresponsabilidade do então
governador Sérgio Cabral que construiu um aterro sanitário sobre o Aquífero de
Piranema, em Seropédica.
Junte-se a essa decisão desastrosa a
cumplicidade do Ministério do Meio Ambiente que autorizou, que uma das maiores
reservas subterrâneas de água doce da América Latina fosse soterrada por
toneladas de lixo.
O fechamento do lixão de Gramacho, em Caxias,
no final de junho de 2012, tinha como objetivo a implantação do novo aterro no
bairro de Paciência, na Zona Oeste do Rio, mas os moradores e ambientalistas não
deixaram.
Sergio Cabral então resolveu levar o
novo lixão para Seropédica, escolhendo a área do Aquífero de Piranema, área ocupada
por agricultores, sem força para fazer qualquer tipo de oposição e pressão política.
Caso se agrave os problemas de falta d’água
no Rio, os principais responsáveis por isso são o Sérgio Cabral e por ter sido
o principal gestor de obras, o atual governador Luiz Fernando Pezão.
Tudo bem que o Pezão era o principal gestor de obras, mas ele não é o principal culpado disso. Se tem alguém que deve ser atacado nesse caso, não é o Pezão.
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