Para o professor Márcio Coimbra quem
evita os arroubos totalitários e dá segurança a estabilidade institucional é o centro
político.
E que felizmente ainda existe essa ponte no Brasil e, manda um recado
para os que gostam de malhar os caciques do PMDB e a astúcia política de um Kassab:
são eles que garantem seu sono tranquilo.
E que é aí nesse ponto que os americanos
vão mal, ressentem-se de não possuir um centro político, um partido nos moldes
do PMDB e do PSD que acomode os moderados das duas agremiações e que pudesse
ser o fiel da balança no parlamento.
Nos países europeus, o sistema
parlamentarista pouco a pouco está criando a figura de uma terceira força
moderada. É preciso um vetor político que apare arestas, chame os líderes ao
entendimento, construa pontes e uma agenda mínima convergente.
Coimbra observa que não faltará quem diga levou algum dinheiro dos centristas para escrever assim, mas a
política é uma ciência, não uma paixão e, para se fazer realmente a diferença é
preciso mais do que uma mesa de bar ou um corajoso ativismo em redes sociais
conduzido do confortável sofá da sala de casa.
Para no final dizer que vociferar uma
posição política é fácil, difícil mesmo é se dedicar aos estudos e tratar do
assunto com sobriedade e racionalidade. Política não é torcida de futebol, não se faz com paixão, mas com razão e, recomenda que se pense nisso antes de votar.
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