Até lá, as pesquisas do Ibope, Datafolha, Sensus e MDA vão indicar tendências, mas o que está valendo mesmo são os levantamentos semanais que o PT tem mandado fazer, de forma sigilosa e sem registro na Justiça Eleitoral, porque os resultados não vêm a público.
Com relação a Lula, porém, o quadro é mais favorável e ele ainda aparece ganhando no primeiro turno. Isso significa que a candidatura de Dilma subiu no telhado.
E Dilma só veio a perceber isso no mês passado, quando o presidente do PT, Rui Falcão, declarou publicamente que “Dilma não é candidata”.
Ela ficou furiosa, imediatamente ligou para ele, que se desculpou. Falcão alegou que estava apenas explicando aos jornalistas que só existirão candidatos oficiais depois das convenções, mas Dilma não aceitou o argumento, disse-lhe cobras e lagartos, como é bem do seu estilo.
O PT em peso está com Lula. Dilma sabe que depende exclusivamente das pesquisas e da expectativa de vitória no primeiro turno.
Por isso, está radicalizando a campanha, baseada na disseminação do medo do retrocesso, estratégia traçada pelo marqueteiro João Santana, que é uma espécie de 40º ministro, o único a quem ela realmente ouve… e obedece.
Fonte Carlos Newton
Fonte Carlos Newton
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