Até ontem, o quadro era o seguinte:
Sérgio Cabral (PMDB) não será candidato
ao Senado. O que desde o final de semana está
sendo negociado na sucessão do Rio de Janeiro, em dezenas de reuniões e
telefonemas, é:
1) Cabral abre mão de disputar o Senado
em favor de Ronaldo Cesar Coelho, do PSD. Assim, integra-se o partido de
Gilberto Kassab à chapa majoritária de Luiz Fernando Pezão e evita que a
legenda fique com Lindbergh Farias (PT) .
2) Cesar Maia desiste de sua
candidatura ao governo pelo DEM e apoiará Pezão para o governo. O partido se
integrará à coligação liderada pelo PMDB. O DEM deve ganhar uma suplência para
o Senado.
3) o PDT indica o vice de Pezão (no
caso seria Felipe Peixoto).
O ex-governador Sérgio Cabral quem está
comandando a articulação, abre mão de concorrer ao Senado, faz qualquer coisa,
para ele o que interessa é a vitória de Pezão.
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