Por Carlos Gilberto Triel
O prefeito Nelson Bornier sabe que Nova
Iguaçu está para a sobrevida política do Sérgio Cabral, como o Estado do Amapá
esteve para o senador José Sarney quando saiu da presidência da República
naquele final dos anos 80.
Desgastado com o Plano Cruzado e o
Brasil às voltas com 80% de inflação ao mês, Sarney investiu tudo que podia
para dois anos depois se eleger senador pelo Amapá, entrando para a história
como o político que jamais perdeu uma eleição.
Daí, que Bornier convenceu Cabral a investir
e, transformar Nova Iguaçu, Queimados e adjacências no seu Amapá. Que militâncias
seriam tão acessível, como foi com Lindbergh e ao próprio Garotinho, em troca dum
afago e um qualquer por fora?
Aqui é assim, balinha na boca, pois o
objetivo é único, cargo ou nomeação pública. E isso vale para os que estão com Bornier
e aqueles que até ano passado caminharam juntos com Sheila, Waguinho & Cia e
diziam os diabos do prefeito.
O caráter, a opinião, até que sobreviviam
por uma temporada, mas agora, a necessidade de se mostrar bonito, repetir o
padrão do emprego público do ano passado, não falta quem responda eu quero, bem
antes da proposta “do quer trabalhar comigo?”
Bornier cumpre o seu papel, não está nem aí para o discurso disso ou daquilo. Quer é mostrar aos eleitores que veio para ser um prefeito de fato, e que se dane a ética e os escrúpulos, mas a cada qual será dado o que merece - o respeito ou o desprezo.
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