Carlos Gilberto Triel
A informação de que o vice-governador
Pezão vai passar o final de semana com o prefeito Bornier, visitando e
anunciando um pacote para os bairros de Nova Iguaçu não surpreende.
A cidade pode se beneficiar do inferno
político do Cabral. Com a necessidade de lançar seu filho Marco Antônio a
deputado federal e, sedimentar seu retorno ao Senado, não é a toa que ele e o
Pezão andam de mãos dadas com o prefeito Bornier.
A Folha de São Paulo diz que o governo
do Rio ampliou nos últimos dois anos sua dependência de empréstimos para
realizar investimentos e que só o Metrô consome 30% dos financiamentos.
E que o Tribunal de Contas do Estado torce
o nariz para o uso desses empréstimos e, nas análises das contas de 2012, 34% esses recursos não foram usados nos setores
para os quais foram indicados por lei estadual.
Segundo o deputado estadual Luiz Paulo
(PSDB) parece uma corrida por empréstimos desconectados e, se diz preocupado de
como será a amortização desses empréstimos ao longo dos anos.
Com um Cabral querendo renascer das cinzas,
o PT insistindo na candidatura de Lindbergh, um Garotinho bom de voto na
região, o fato é que a capacidade de investimentos do governo estadual em Nova
Iguaçu fará a diferença para o governador em seu vôo de Fênix.
Para Pezão, a coisa não é bem assim.
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