Carlos Gilberto Triel
Carlão Chambarelli & Cia se acham poderosos para além das paredes da Câmara de Nova Iguaçu, e com direitos absolutos
de barganhar em proveito próprio tudo que lhes convém, como foi o caso da eleição
para diretores de escola.
Guardadas as devidas proporções, o
balcão de negócios que predomina na politicagem do nosso Legislativo e Executivo
não difere quase nada desse Brasil perplexo com as passeatas e, que agora se
curva as exigências até então inconcebíveis.
Quem poderia imaginar, assim tão cedo,
ver um Sérgio Cabral com a cara de derrotado, sem aquele ar enfadado duma noite
mal dormida. Ou mesmo Eduardo Paes, tentando ser um sujeito simples e...
Confiável.
Não é com anéis, pulseiras e cordão de
ouro, no melhor esporte fino que o mau gosto pode se exibir que, vai aliviar
toda essa permanente inversão de valores, de que para ser um bom político basta
apenas abraçar velhos, crianças e desocupados.
A essa altura, cada um dos atores dessa
opera bufa da picaretagem nacional, do pastor extorsivo da TV às cabeças
coroadas do Congresso Nacional, todos, sem exceção viverão em constante sobressalto,
pela primeira vez o povo acordou.
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