Carlos Gilberto Triel
Dias desses, a jornalista Zezé Reis do
Jornal Okey desabafou sobre os que estão aprontando nas audiências de suas
páginas virtuais. As distorções são tão extravagantes que as pessoas já estão
persuadidas que agir assim é tudo muito natural.
Quando o sujeito diz que o seu site ou
blog conquistou um, dois, três milhões de acessos em tão pouco tempo de
existência, revela com suas próprias palavras que em aritmética não passou do
primário, se é que um dia esteve lá.
O senso das proporções vale, ou deveria
valer para o mentiroso contumaz como régua de embuste. Ao mentir sem um mínimo
de lógica, o caboclo acaba por ofender seu(s) interlocutor (es) pela pretensão
em achar que alguém acredita em sua mentira.
O Hospital da Posse é outro exemplo de
distorção no atendimento ao público e, embora não escreva em sua página na
Internet o que realmente se passa, seu balcão de informações é um festival de
contradições.
Alcyr Maihoní decidiu ir checar às
denúncias da amiga Vera Capela de que o HGNI não têm pediatras. A desfaçatez
de que “não é bem assim” que a atendente ousou lhe impingir como resposta, foi
patética e irresponsável.
Quando um Hospital permite o uso de
escapismos idiotas para justificar faltas de médicos no Plantão; ou o gestor é
outro iludido que acha tudo isso coisa natural, ou então perdeu o gosto da seriedade
apregoada no dia de sua posse.
Omitir sobre a falta de pediatras prolongando
o atendimento as crianças está errado. Se não tem médico que se fale a verdade
e deem a chance aos pais de procurarem socorro em outro hospital, o que não pode é
cozinhar o paciente em “banho-maria”.
Não sendo esse o caso, que fique atento
a esses sintomas de “engabelar” os que procuram informações de atendimento no
Hospital da Posse. Condutas dessa espécie só se proliferam quando o faz de
conta passou a ser regra geral.
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