O Ministério Público do Estado
denunciou três ex-secretários do Cabral, o coronel Álvaro Rodrigues Garcia, chefe
do Estado-Maior da corporação, e dois da Casa Civil, Regis Fichtner e Arthur
Vieira Bastos com ação de improbidade administrativa.
Na peça inicial, o Ministério Público
denunciou também duas empresas, nas ações o promotor Rogério Pacheco Alves
alega que houve superfaturamento e que o estado pagou 347% a mais do que os
preços praticados no mercado.
A denúncia do MP se baseou em três
contratos celebrados entre o Estado do Rio e a Júlio Simões Logística, que,
somados, atingem os R$ 983 milhões pagos nos últimos três anos para alugar e
manter uma frota entre 800 e 1.500 veículos da PM.
O promotor alega que, com o dinheiro
gasto em cada automóvel, era possível o governo adquirir até três veículos zero
quilômetro.
Enquanto no Rio os valores mensais
pagos por automóvel é de R$ 2,8 mil e R$ 3,4 mil, na PM pernambucana o custo é
de apenas R$ 391 e, no TRT, o preço é ainda bem menor: R$ 206.
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