Por Marco Frenette
Os armamentistas relutam em dar o verdadeiro nome ao boi, preferindo
chamar o desarmamentista profissional de "intelectualmente desonesto"
ou "mentiroso".
Não que a aplicação desses adjetivos esteja incorreta. Ao exercer sua
militância no Congresso, nas ONGs, no Ministério Público, nas universidades, no
governo e na imprensa, o desarmamentista profissional precisa, para defender o
indefensável, usar da mentira e da má-fé.
Porém, ocorre que esse tipo de militante é muito mais do que um
mentiroso e distorcedor da realidade: é partícipe indireto, mas fundamental, de
todos os assassinatos, estupros, torturas e roubos que poderiam ter sido
evitados se as vítimas não tivessem sido impedidas de possuir o único objeto
equalizador de forças: a arma de fogo.
Portanto, o desarmamentista tem suas mãos sujas de sangue, fazendo dele
um grande aliado dos narcotraficantes e dos outros tipos de criminosos. Ou
seja, o desarmamentista profissional é um genocida. Mais cedo ou mais tarde, os
armamentistas vão ter que partir para essa linguagem mais específica e
verdadeira.
E note: os desarmamentistas profissionais não lutam apenas para desarmar
o cidadão comum, mas também para desarmar uma parte da polícia e sucatear a
outra.
O objetivo final, por mais absurdo que possa parecer, é colocar o
bandido na posição mais segura possível, qual seja, com o risco quase zero de
ser alvejado quando for cometer seus crimes.
Porém, como o seguro morreu de velho, todos os desarmamentistas
profissionais não só têm armas próprias como têm segurança armada. Apenas o
inocente útil, ou seja, o desarmamentista ingênuo, que é aquele que expressa
sua opinião eventualmente em churrasco e redes sociais, tem verdadeira aversão
às armas. E mesmo esses inocentes úteis, quando caem eles próprios na loteria da
violência, terminam mudando de ideia