terça-feira, 27 de setembro de 2022

"O APEGO AO FEIO"

Por Marco Frenette  

Não vou fazer aqui um elogio à beleza, porque quem desejar isso estará muito melhor servido procurando as considerações e conclusões de Roger Scruton.

Vou apenas dizer que o culto ao que é feio, disforme e repugnante é a transformação da doença mental e da canalhice em elementos centrais da formação das pessoas.

Claro que a feiura atinge a todos nós, pois vamos envelhecendo e sofrendo com o poder deletério das doenças; e sem contar aqueles que têm naturalmente o aspecto de quem foi atropelado por um caminhão.

A feiura deve ser encarada com naturalidade no cotidiano, para que a vida não seja penosa demais. Mas essa naturalidade é bem diferente do culto à feiura, onde pessoas com desvios de caráter tentam impor o bizarro e o mórbido como padrões de beleza, visando objetivos "revolucionários".

Há um culto promovido por militantes delinquentes que tentam nos convencer de que o feio é belo, e o belo é feio. E mais: que tudo o que é belo é representação da "opressão capitalista" e do "preconceito contra as minorias", ou da "incapacidade de conviver com a diversidade".

A feiura, a degradação e o aspecto porco tornaram-se a marca registrada da esquerda no Brasil e no mundo. Claro que esse culto à porquice não é recente. Basta ver o aspecto ensebado do fedorento Che Guevara, ídolo maior dos esquerdistas.

Quando os jovens se vestem como marginais ou como alguém que acabou de sair de uma cracolândia após se prostituir por uma pedra de crack, eles não estão apenas "passando por uma fase típica da juventude", mas sendo bandeiras vivas do marxismo cultural.

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