O jornalista Marco Antõnio Villa, em seu artigo "O Silêncio de Lula" diz não
houve político mais influente do que Luiz Inácio Lula da Silva. Sua exitosa
carreira percorreu o regime militar, passando da distensão à abertura.
E que no futuro se um pesquisador estudar a história do Brasil nos últimos 40 anos vai encontrá-lo como o participante mais ativo, ao mesmo tempo que terá dificuldades de explicar a razão disso e, como o país perdeu lideranças políticas sem conseguir renová-las.
E que Lula, com seu estilo peculiar de fazer
política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No sindicalismo, sufocou toda liderança emergente. Ou se submetia ao
seu comando ou seria destruída e não mais existe nenhuma outra central sindical com vida própria.
Para ele, o PT caminha para a derrota e, mais ainda para o ocaso, não conseguirá sobreviver sem estar na máquina pública e que foram 12 anos se locupletando e a
derrota de Lula — poderá permitir que o país retome seu rumo.
E no futuro os
historiadores vão ter muito trabalho para explicar um fato sem paralelo na
nossa história: como o Brasil se submeteu durante tantos anos à vontade pessoal
de Luiz Inácio Lula da Silva.
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