Desde 2012, Lindbergh e os outros réus
visitavam municípios sob o pretexto de constatar as necessidades da população e
incorporá-las num plano de governo.
A ação cita uma série de postagens na
página da Caravana da Cidadania no Facebook, além de vídeos e trechos de
discursos dos candidatos para demonstrar o caráter eleitoreiro do movimento,
com promessas condicionadas à eleição de Lindbergh como governador.
— As promessas feitas especificamente
aos eleitores mais carentes visam cooptar votos, ainda que indiretos, daqueles
que anseiam por melhores condições de vida — avalia o procurador regional
eleitoral, Paulo Roberto Berenger.
Ele ainda sustenta que eventos como a
Caravana da Cidadania têm alto custo e caracterizam abuso de poder econômico
por seu potencial de desequilibrar a disputa eleitoral.
“A atividade nitidamente eleitoreira,
travestida de caráter social, se presta a subtrair da Justiça Eleitoral a
análise dos verdadeiros custos que uma campanha eleitoral tem”, argumenta o
procurador.
Já o abuso de poder político estaria
caracterizado, no entendimento da PRE, pela realização dos eventos em órgãos
estatais, como as Câmaras Municipais de Mesquita e Duque de Caxias.
Fonte DPP
AN
A Folha
Fonte DPP
AN
A Folha
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