Para Nelson Rodrigues, o amor é simples, tão simples que as pessoas fazem questão de complicar:
- “O homem se mata por amor e não por sexo.” Há, então, uma grande diferença entre amor e sexo.
- “O homem se mata por amor e não por sexo.” Há, então, uma grande diferença entre amor e sexo.
Para ele, não havia nada mais abominável do
que o desejo sem o amor, justamente porque o mero desejo sexual apaga
aquilo que nos separa dos animais:
- “No dia em que o sujeito perder a
infinita complexidade do amor, cairá automaticamente de quatro, para sempre.
Sexo como tal, e estritamente sexo, vale para os gatos de telhado e os
vira-latas de portão”.
E Nelson não fazia por menos:
- “E ao passo que no homem o sexo é
amor. Envergonha-me estar repetindo o óbvio. O homem começou a própria
desumanização quando separou o sexo do amor.”
Caso alguém queira encontrar alguma filosofia da obra de Nelson Rodrigues,
ela não só está no amor como essência do ser humano, mas também no sentido à
existência:
- “Não há amor que não seja pra toda a vida.
E os que acabam? Os que acabam não têm nada a ver com amor[...]
E a pá de cal nos infelizes que vivem à espera dum Godot:
- “Não importa que se ame errado:
tampouco importa que a vida seja uma flora de equívocos. A simples esperança do
amor eterno impede que o homem apodreça à nossa vista. E a mulher falhada,
frustrada, morre esperando o amor que não veio.”
É de cá
ResponderExcluirEnquanto isso no Facebook o desespero rola solto. Ernani Tavares
ResponderExcluirBairro da Posse