TRANSEXUAL TEM DIREITO A CONCORRER COM
NOME DE MULHER
A candidatura da transexual Renata colocou em risco as candidaturas do Partido Socialista Brasileiro (PSB), na sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro desta sexta-feira (1º).
O parecer do Ministério Público Eleitoral pedia
a desaprovação do Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários (DRAP),
porque o PSB não teria cumprido a cota de gênero da Lei Eleitoral, que exige o
mínimo de 30% de mulheres concorrendo.
Mas a relatora do processo, juíza Ana
Tereza Basílio, rejeitou a interpretação que atribuía ao transexual o sexo
masculino, lembrando que a opção de gênero era "um direito da pessoa
humana".
Além disso, a candidata "obteve uma decisão judicial que
reconheceu sua identidade feminina", disse a juíza. O voto foi acompanhado
por unanimidade.
A ata da convenção partidária é o principal documento do processo do DRAP, que, se rejeitado pelo plenário, impediria a candidatura de deputados estaduais e federais no Estado.
A ata da convenção partidária é o principal documento do processo do DRAP, que, se rejeitado pelo plenário, impediria a candidatura de deputados estaduais e federais no Estado.
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