O ministro do STF (Supremo Tribunal
Federal), Gilmar Mendes, arquivou na última sexta-feira (7) um inquérito contra
o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Ele era investigado por participar de
um suposto esquema de pagamentos a integrantes do Ministério Público e do Poder
Judiciário quando foi prefeito de Nova Iguaçu (RJ).
As investigações começaram em 2008,
após ser divulgado um encontro em que Jaime Ferreira, um ex-assessor de
Lindbergh, levou R$ 150 mil para a casa do empresário Murillo Rego.
Na ocasião, Ferreira conversou com a
mulher do empresário, Rogéria Beber. A conversa foi gravada e ele citou a
possibilidade de um desembargador atuar para favorecer Lindbergh em processos
judiciais.
Apesar da gravação, o Ministério Público
diz que, ao longo das investigações, não foi capaz de encontrar provas que
viabilizassem a apresentação de uma denúncia.
Por isso, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do inquérito contra Lindbergh.
Em seu parecer, ele diz que
“efetivamente, pairam no ar elementos que denotam eventuais participações
espúrias de autoridades” no caso. Mas, o Ministério Público não encontrou “meio
razoáveis para investigar fatos que aconteceram há muito tempo e (…) certamente
praticado às escondidas, como normalmente ocorre em crimes”.
Fonte
Folha de São Paulo
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