terça-feira, 25 de março de 2014

CABRAL NÃO SABE SE SAI OU FICA

O governador Sérgio Cabral havia decidido sair no início de abril e passar o cargo para Pezão, seu vice e candidato a governador.

Mas a atual crise, com ações terroristas de traficantes sobre as UPPs, recolocou essa decisão para avaliação dele e seu entorno.

Sair nesse momento, em plena ofensiva dos traficantes contra as UPPs, passará a ideia de fujão. Se sua imagem está estilhaçada, ficará quebrada de vez.

Afinal, não haveria como explicar seu pedido de ajuda de forças policiais e militares federais e simultaneamente sair fora e jogar a granada política no colo de seu vice e candidato Pezão.

Seus auxiliares mais íntimos já estavam com suas atividades pós-Cabral em programação.

O vice Pezão desenvolveu uma imagem de bonachão e tocador de obras. Como faria agora para ajustar essa imagem e passar a de durão?

Afinal, o quadro atual não tem solução em poucos meses e as ações repressivas serão inevitáveis. Isso tudo com a Copa do Mundo no meio.

Uma cidade ocupada militarmente para a Copa só faz sinalizar a crise na segurança pública. Isso no coração da comunicação de Cabral, que eram/são as UPPs.



Fonte: Do ex-Blog de César Maia 

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