quinta-feira, 6 de março de 2014

A MATERNIDADE MARIANA BULHÕES NÃO EXISTIA ATÉ O SÁBADO DE CARNAVAL

Carlos Gilberto Triel

A época do secretário de Saúde Marcos Pereira, do governo Lindbergh, a Maternidade Mariana Bulhões fora extinta juridicamente com o propósito de vir a funcionar nas dependências do Hospital da Posse.

E mesmo reativada no ano passado com toda a pompa e circunstância pelo prefeito Bornier, com a presença de todo o staff do governo Cabral, etc., o fato é que a Maternidade não existia legalmente, não tinha um só documento.

Mas, fazer o quê, né? Das cinzas reavivaram com a Mariana Bulhões, mas os seus custos estavam muito acima do previsto e, vinham do Hospital da Posse,  que repassava R$ 6 milhões do seu orçamento para essa Maternidade, oficialmente inexistente.

Somente neste último sábado que antecedeu o feriado de Carnaval, leia-se período de baixa circulação dos Atos Oficiais é que foi criada a Maternidade Mariana Bulhões através da lei nº 4368 de 28 de fevereiro de 2014.

Para agora sim, a partir de Deus sabe lá quando, arrecadar junto ao governo Federal e Estadual mais R$ 5 milhões e, junto com o repasse dos R$ 6 milhões do HGNI totalizar os R$ 11 milhões mensais previstos para o seu funcionamento.

A questão é que a Maternidade Mariana Bulhões já tem uma projeção de despesa na ordem de R$ 14 milhões mensais até o final do ano e, pelo visto o prefeito ainda vai cortar um dobrado com essa sua promessa de campanha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário