Carlos Gilberto Triel
Em agosto de 1945, o presidente americano Harry Truman sabia que o Japão se renderia em menos de duas semanas, tamanho o estrago que os russos fizera com o seu exército alguns dias antes.
Em agosto de 1945, o presidente americano Harry Truman sabia que o Japão se renderia em menos de duas semanas, tamanho o estrago que os russos fizera com o seu exército alguns dias antes.
Não quis esperar e jogou em cima das cidades de Hiroshima e
Nagasaki a pá de cal: duas bombas atômicas.
E não só justificou ao Congresso do seu país o alto
custo de sua fabricação, como mostrou ao mundo quem nele mandaria até 11 de
setembro de 2001.
Sérgio Cabral com o sucesso das UPPs
tinha plena certeza que sua sobrevida política se daria muito além das eleições
de 2014 e, saiu pelo mundo a se exibir que mandava no Rio de Janeiro sem
precisar dar um só tiro.
Trumam morreria em 1972 sem responder
pelos crimes de guerra. Cabral ainda em julgamento se agarra nos prefeitos da
Baixada e, em final de mandato, promete um canteiro de obras exatamente na
região que por sua culpa explode em violência.
Bornier sabe que Cabral não é o futuro,
Pezão idem e trata de pegar o que for possível dos escombros, correndo sério
risco de ter todas as promessas iniciadas e paralisadas caso o governador desabe
de vez.
Com 2013 jogado fora, sem projeto consistente
de governo para o próximo ano, com uma articulação político-social capenga em sua
base adestrada, o prefeito aposta tudo, logo naquele que assim como o Japão de
1945, aguarda tão somente a pá de cal.
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