Por Almeida dos Santos
O
prefeito Rogério Lisboa (PR) terá, pelos próximos meses, que segurar os seus
pré-candidatos a deputado que integram o seu governo para que evitem problemas
na sua própria base.
Não são poucos os que comentam que serão candidatos a uma
cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ou mesmo à Câmara
Federal. Na lista, que vai desde o secretário de Habitação, Henrique Drigão,
como o próprio presidente da Empresa Municipal de Limpeza Urbana, Elton Cristo.
Há, também, quem já conta com mandato e é aliado com pretensões de concorrer à
reeleição, como o caso da deputada federal Rosângela Gomes (PRB), o do deputado
Walney Rocha (PEN) e o deputado estadual Luisinho (PDT).
Além
de contar com nomes que integram o seu governo, seja ocupando cargos ou mesmo
indicando pessoas, há ainda outros como Anthony Garotinho, que é “cacique” do
partido de Rogério Lisboa, e Lindbergh Farias (PT), que deverá concorrer ao
cargo de deputado, deixando o Senado.
No
meio disso tudo há alianças e parcerias internas que se se colocam acima das
simpatias do governo, como o caso do PCdoB do secretário de Indústria e
Comércio, Fernando Cid, e o próprio Carlos Ferreira, mais conhecido como
Ferreirinha do PT e, segundo rumores, estaria deixando a legenda.
Os
compromissos do prefeito Rogério Lisboa em dar apoio a candidaturas como a do
Garotinho e a do Lindbergh Farias inclui também sua relação com o Rodrigo Maia,
do Democratas, legenda a qual o prefeito pertenceu e mantém vínculos ainda com
os “Maias”.
Com
tamanho número de pessoas que vão buscar garantir o futuro, é bem provável que
o próprio serviço da prefeitura seja afetado em razão dos simpatizantes a este
ou aquele candidato que também mantém boa relação com o prefeito.
Há até
rumores de que a primeira-dama, Êrika Borges, poderá submeter o seu nome na
disputa por uma das 70 cadeiras do parlamento estadual, o que complicaria ainda
mais a vida do prefeito.
O
que se vê é Lisboa tentando “arrumar a casa” para que todos possam participar
deste “banquete eleitoral”. Mas, o que preocupa é como dar a preferência de
quem vai se sentar à mesa. Fome todos eles têm.
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