segunda-feira, 8 de maio de 2017

EM BUSCA DE UM MANDATO

Por Almeida dos Santos

O prefeito Rogério Lisboa (PR) terá, pelos próximos meses, que segurar os seus pré-candidatos a deputado que integram o seu governo para que evitem problemas na sua própria base. 

Não são poucos os que comentam que serão candidatos a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ou mesmo à Câmara Federal. Na lista, que vai desde o secretário de Habitação, Henrique Drigão, como o próprio presidente da Empresa Municipal de Limpeza Urbana, Elton Cristo. 

Há, também, quem já conta com mandato e é aliado com pretensões de concorrer à reeleição, como o caso da deputada federal Rosângela Gomes (PRB), o do deputado Walney Rocha (PEN) e o deputado estadual Luisinho (PDT).

Além de contar com nomes que integram o seu governo, seja ocupando cargos ou mesmo indicando pessoas, há ainda outros como Anthony Garotinho, que é “cacique” do partido de Rogério Lisboa, e Lindbergh Farias (PT), que deverá concorrer ao cargo de deputado, deixando o Senado.

No meio disso tudo há alianças e parcerias internas que se se colocam acima das simpatias do governo, como o caso do PCdoB do secretário de Indústria e Comércio, Fernando Cid, e o próprio Carlos Ferreira, mais conhecido como Ferreirinha do PT e, segundo rumores, estaria deixando a legenda.

Os compromissos do prefeito Rogério Lisboa em dar apoio a candidaturas como a do Garotinho e a do Lindbergh Farias inclui também sua relação com o Rodrigo Maia, do Democratas, legenda a qual o prefeito pertenceu e mantém vínculos ainda com os “Maias”.

Com tamanho número de pessoas que vão buscar garantir o futuro, é bem provável que o próprio serviço da prefeitura seja afetado em razão dos simpatizantes a este ou aquele candidato que também mantém boa relação com o prefeito. 

Há até rumores de que a primeira-dama, Êrika Borges, poderá submeter o seu nome na disputa por uma das 70 cadeiras do parlamento estadual, o que complicaria ainda mais a vida do prefeito.

O que se vê é Lisboa tentando “arrumar a casa” para que todos possam participar deste “banquete eleitoral”. Mas, o que preocupa é como dar a preferência de quem vai se sentar à mesa. Fome todos eles têm.

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