Os principais candidatos à Presidência
da República neste ano, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), registraram
aumento patrimonial de, respectivamente, 64% e 303%, desde 2010.
Eduardo Campos
(PSB), que aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto,
aumentou seu patrimônio em 5% nos últimos quatro anos.
Aécio ficou R$ 1.873.938,23 mais rico
desde 2010, quando disputou uma vaga de senador por Minas Gerais. Naquele ano,
ele informou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio que corrigido pela
inflação atual equivaleria a R$ 617.938,42. Neste ano, o valor ficou em R$
2.491.876,65.
O bem mais valioso do tucano, segundo a
declaração de bens, são 88 mil cotas da Rádio Arco Íris Ltda, que valem R$ 700
mil. O mais barato são ações dos Diários Associados que valem R$ 0,09.
Em nota,
o PSDB explicou que o patrimônio de Aécio cresceu por causa da herança deixada
por seu pai, Aécio Ferreira da Cunha, falecido em outubro de 2010.
Já Dilma ficou R$ 684.348,17 mais rica
desde 2010. Quando se candidatou pela primeira vez, ela declarou um patrimônio
de R$ 1.066.347,47.
Agora, o valor aumentou para R$ 1.750.695,64. A posse mais
cara da petista é um terreno em Porto Alegre avaliado em R$ 337.983,00.
O item
mais barato da lista é uma conta no Banrisul com saldo de R$ 1.212,23.
Eduardo Campos declarou à Justiça
Eleitoral, em 2014, um patrimônio de R$ 546.799,50. Em 2010, quando disputou o
cargo de governador de Pernambuco, ele afirmou que seus bens valiam R$
520.626,04.
A declaração de bens deve,
obrigatoriamente, ser apresentada à Justiça Eleitoral por quem deseja disputar
um cargo eletivo. Após ser entregue, torna-se um documento público.
Fonte Gustavo Matheus/O Estadão
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