Por Vicente Nunes
No Palácio do Planalto, o clima é de
apreensão, sobretudo porque Dilma perdeu quase toda a vantagem que tinha sobre
a oposição nas pesquisas de intenção de voto.
A popularidade da presidente está
em queda em todas as regiões, com o índice de rejeição atingindo patamares
recordes. Os assessores presidenciais admitem que não será fácil para a
candidata petista explicar o porquê de ter empurrado a economia para a
recessão.
O discurso de que os pessimistas são
contra um projeto de 12 anos, que promoveu a ascensão social de mais de 40
milhões de brasileiros, já não cola. É justamente nessa nova classe média que
se nota o crescente descontentamento com o governo.
O temor de perder
conquistas tão importantes está evidente. E vai se refletir por meio de muitos
votos.
Integrantes da campanha da presidente
Dilma reconhecem que ninguém tem mais a ganhar do que ela, se anunciar, antes
das eleições, qual será sua equipe econômica em um eventual segundo mandato.
Ainda que timidamente, os auxiliares petistas reconhecem que o Planalto é a
principal fonte de incerteza que hoje está travando o país.
O ideal,
reconhecem, é que ela dê um choque de credibilidade, com nomes fortes, pois,
depois de quatro anos prometendo e não cumprindo, não será qualquer pessoa para
comandar o Ministério da Fazenda, por exemplo, que mudará o humor de
empresários e investidores.
PRAZO ÀS ELÉTRICAS
Nada indica que o governo fechará até o
fim do mês o novo empréstimos de R$ 6,5 bilhões para socorrer as distribuidoras
de energia e evitar um aumento maior na conta de luz.
Há muitos pontos a serem amarrados com os bancos convidados a abrirem o caixa. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por sinal, já foi avisada de que poderá ser obrigada a adiar, mais uma vez, o acerto de conta das empresas. O prazo inicial era 15 de julho, mas foi estendido para o dia 31.
Há muitos pontos a serem amarrados com os bancos convidados a abrirem o caixa. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por sinal, já foi avisada de que poderá ser obrigada a adiar, mais uma vez, o acerto de conta das empresas. O prazo inicial era 15 de julho, mas foi estendido para o dia 31.
Fonte Correio Braziliense
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