O jornalista Reinaldo Azevedo vê possibilidades numa disputa eleitoral entre
Pezão e Lindbergh, considerando que Garotinho tem um índice de rejeição muito
alto.
Leia o que diz Reinaldo:
O Ibope também pesquisou a intenção de
voto para o governo do Rio... O resultado é positivo para o governador Luiz
Fernando Pezão, do PMDB. Explico por quê.
Se a eleição fosse hoje, segundo o
instituto, Anthony Garotinho, do PR, teria 21% dos votos, seguido por Marcelo
Crivella, do PRB, com 16%, e por Pezão, com 15%. O petista Lindbergh Farias
segue como uma aposta petista que ainda não aconteceu: está com 11%. Mas vamos
com calma.
Garotinho está na frente, mas é o que
lidera, de muito longe, a rejeição: 44% dizem que não votariam nele de jeito
nenhum. Os outros despencam nesse quesito: só 17% rejeitam Pezão e Lindbergh, e
15% dizem que não votariam em Crivella.
Isso quer dizer que os três primeiros
colocados estão empatados. Digamos que Garotinho passe para o segundo turno — o
que não me parece provável: quem quer que dispute com ele estará eleito.
No dia 19 de agosto, começa o horário
eleitoral gratuito. Arredondando, Pezão terá 11 minutos; Lindbergh, 5;
Garotinho, 2, e Crivella, 1. O PMDB tem mais a oferecer do que isso: uma
máquina gigantesca na cidade e no Estado.
De resto, Lula e Dilma não devem entrar
de cabeça na campanha de Lindbergh. O PMDB já aplicou uma vacina preventiva:
existe no Estado o voto “Aezão”. Se os petistas decidirem transformar Pezão num
alvo, Dilma pode pagar o preço.
Dados os números da rejeição e o tempo
de TV, é bastante provável um segundo turno entre Pezão e Lindbergh, com a
neutralidade das duas estrelas do PT.
Nesse caso, não se enganem: não se
disputa um segundo turno sem escoriações. E a presidente, que, possivelmente,
também estará no segundo tempo da disputa não vai querer a hostilidade do PMDB
fluminense.
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