A
Cruz Vermelha brasileira corre o risco de ser suspensa da Federação
Internacional da Cruz Vermelha se não der uma resposta à crise de corrupção
descoberta na entidade.
A informação é de Matthias Schmale,
subsecretário-geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha. Ele afirmou ao
jornal O Estado de S. Paulo que, na semana passada, uma missão da entidade foi
enviada ao Brasil para reuniões.
Segundo ele, se nos próximos meses nada for feito para remediar a situação, a instituição com sede em Genebra já fala em suspensão, algo que só esteve perto de acontecer com a África do Sul durante o regime do apartheid.
Segundo ele, se nos próximos meses nada for feito para remediar a situação, a instituição com sede em Genebra já fala em suspensão, algo que só esteve perto de acontecer com a África do Sul durante o regime do apartheid.
Auditoria pela encomendada pela Federação
Internacional da Cruz Vermelha em maio deste ano, achou indícios de desvio de
pelo menos R$ 25 milhões arrecadados com donativos e repasses públicos para
ajudar vítimas de catástrofes, entre 2010 e 2012.
Os responsáveis já foram
afastados.
Matthias Schmale, subsecretário-geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha Schmale afirmou que a atual gestão da Cruz Vermelha no Brasil se comprometeu a agir e corrigir as falhas.
Genebra assinou um compromisso formal
com a entidade brasileira, estipulando que o dinheiro desviado seja recuperado.
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