De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas.
Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores – inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.
Intransigente
defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu
que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na
inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que
não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da
honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro
e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores,
dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor
Frankl.
Admirado
por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como
"filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía
"reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis,
"Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de
pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos".
E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O
filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto
Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel
Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.
<< O amor não é um sentimento: é uma decisão, um ato de vontade e um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam, mas o amor permanece. Quem não compreendeu isso não chegou nem perto da maturidade. É um juramento interior de defender o ser amado até à morte, mesmo quando ele peca gravemente contra você. O amor é mesmo, como dizia Jesus, morrer pelo ser amado. Quando a gente espera que o amor torne a nossa vida mais agradável, em vez de sacrificar a vida por ele, a gente fica sem o amor e sem a vida. O amor é o mais temível dos desafios, porém, quando você o conhece, não quer outra coisa nunca mais. >> Olavo de Carvalho.
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