Já o seu colega Guilherme Fiuza diz que chega a ser comovente ver pessoas como Miriam Leitão que durante décadas foram símbolos de supostas resistências contra a ditadura, do horror ao autoritarismo, com seus livros, canções, posturas, na verdade era tudo mentira, e que esses símbolos da intelectualidade, da arte, por razões que serão reveladas cedo ou tarde, desempenham o papel de apontar dedo...
Isso, são personagens de si próprios, eivadas a deslealdades, que vivem nos dias atuais de apontar dedos, dedurar, e se confessa chocado ao imaginar essas pessoas que ele próprio admirava, como elas conseguem se olhar no espelho e o que intimamente dizem para si mesmas?
E arremata: Vocês são um vexame.
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