Por Marco Frenette
Olavo
de Carvalho não foi um dos maiores pensadores do Brasil. Foi o maior de todos.
A imensa superioridade da obra escrita de Olavo se deve ao raro e feliz
casamento entre inteligência e coragem, ou entre raciocínio lógico e decência,
se preferirmos.
Esse
casamento templário-aristotélico, se é que me faço entender, gerou um estilo
límpido e penetrante. O mesmo estilo que encontramos em Mark Twain, em Mencken
e em Dalrymple, mas com a profundidade de um Roger Scruton, e com pitadas de um
Josemaria Escrivá.
A
obra de Olavo continuará a influenciar pessoas. Os mais preguiçosos, ou os que
não têm tempo, aprenderão apenas com seus vídeos. Os mais aplicados, ou
simplesmente com mais tempo, aprenderão também com seus textos.
Mas
há, claro, uma terceira categoria, que é a das criaturas do pântano, as quais
vão continuar desconhecendo a obra de Olavo, porque detestam tudo o que é digno
e superior. Elas vão continuar celebrando pensadores desonestos e inferiores
como Noam Chomsky e Paulo Freire.
As
criaturas do pântano estão urrando de satisfação pela morte desse grande homem,
mas a obra de Olavo permanecerá, e ainda iluminará muitos espíritos superiores.
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