Da Coluna Radar, por Lauro Jardim
Uma briga sem precedentes que ocorreu ontem na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi parar na polícia –
e é um bom retrato do nível atual da política brasileira.
Em uma reunião à tarde entre os
líderes partidários, a deputada e ex-radialista Cidinha Campos (PDT) propôs a
alteração do Código de Ética da Alerj para que parlamentares não pudessem votar
em casos de crimes respondidos por eles próprios.
O deputado Domingos Brazão (PMDB),
enfurecido, agrediu Cidinha verbalmente. Chamou-a de “puta” e “vagabunda”.
Alegou que fez isso depois de Cidinha ter atacado deputados e a honra da sua
família.
A deputada alega que começou a falar de
processos antigos respondidos pelo deputado, quando ouviu de volta a frase que
considerou mais grave:
- Nunca matei puta, mas você eu
gostaria.
Cidinha saiu imediatamente para a
Delegacia da Mulher registrar queixa contra Brazão.
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