quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
OS PILATOS
A
página social padre Fábio de Melo foi chamada de lacrador pela Pátria Amada
Brasil no Facebook, diz também que o religioso preocupado com o engajamento e
likes, sequer se pronunciou sobre o atentado à igreja católica, preferiu levar
a questão para algo como se iriam cortar o carboidrato de um tal de Arthur,
supostamente algum participante do BBB.
O
suficiente para que a mantenedora do “te atualizei”, também do Facebook, desse
a seguinte resposta ao sacerdote católico:
-
"Sério que o Sr. fez um post sobre BBB e não fez sobre a invasão a uma
igreja católica, na hora da missa?"
O
que não é de se admirar, afinal carolas juramentados na hóstia do pão e vinho também lavaram as mãos para não se indispor com a militância petista.
O PREFEITO QUE MERECEMOS
As últimas enchentes em Austin, Miguel Couto e no Centro da cidade mudaram um pouco a percepção dos que viviam no Facebook a se lambuzar em elogios ao prefeito de Nova Iguaçu, sobretudo, depois que as águas invadiram suas próprias casas e muitos até perderam o pouco que tinha...
É o preço, cobrassem mais em vez de puxar tanto o saco do prefeito, o Rogério Lisboa não seria esse garoto propaganda de si mesmo se exibindo em fotos ora como o zé gotinha ora como o tal e coisa.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
OS VACILÕES
Mesmo com as divergências internas e desconfiada com os números das pesquisas atribuídos ao Lula, a militância petista segue firme no roteiro traçado pelos seus iluminados mentores, porque doutrina é coisa para ser levada à sério, senão o bicho pega.
Ao contrário do PSDB, que em razão da fragilidade do seu líder Agripino Dória, seus militantes não falam coisa com coisa, o vacilo de opinião passou a ser o principal caráter de suas postagens.
NOVA IGUAÇU NAS PRIMEIRAS POSIÇÕES EM ABERTURA DE NOVAS EMPRESAS
O município de Nova Iguaçu atingiu, no mês de janeiro, o 4º lugar no Estado do Rio em abertura de novas empresas. O ranking é da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), órgão responsável por registrar atividades empresariais.
Segundo a Jucerja, as cinco cidades são: Rio de Janeiro, em 1º lugar com 2.189 novas empresas; Niterói em 2º com 263; Duque de Caxias em 3º com 146; Nova Iguaçu em 4º com 129 e São Gonçalo em 5º com 115 novas empresas.
Entre as
principais, estão comércio varejista de automóveis, hortifrutigranjeiros,
produtos alimentícios, equipamentos de telefonia e comunicação, de móveis,
construção de edifícios, artigos de vestuário e acessórios, restaurantes e
similares, entre outros.
BLABLABLÁ
A
página social Amamos Nova Iguaçu quer saber o destino da R$ 1,5 milhão destinados às
obras de revitalização da Fazenda São Bernardino considerando que o prefeito Rogério Lisboa havia anunciado a liberação dessa verba em 01 de
julho de 2020 e tendo como prazo para sua conclusão dezembro de 2020...
sábado, 5 de fevereiro de 2022
E O EDUARDO PAES JÁ NÃO ACREDITA MAIS EM LULA
O Globo noticia que o prefeito carioca Eduardo Paes criticou o apoio de Lula a Freixo e acha que esse ídolo maior dos petistas, que tanto emociona sensivelmente homens e mulheres entrados em idade do partido, está com um extremo de salto alto, e faz questão de revelar que apesar dos DataFolha”s da vida dizerem o contrário...
O ex-presidente não tem relevância para o governo do Rio.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
A COR DA CONVENIÊNCIA
O ex-governador Garotinho acompanhado de sua amada Rosinha, esteve no aeroporto da cidade, no início da semana, para receber o presidente Jair Bolsonaro (PL) na sua passagem por Campos. Depois, nas redes sociais comentou sobre as eleições de outubro e fez questão de dizer que não está apoiando ninguém.
Ao contrário dos seus filhos, a deputada federal Clarissa e o prefeito Wladimir que vão apoiar Bolsonaro e Claudio Castro.
LINDOMAR, O RETORNO
Com a foto estampada da deputada federal Rosangela Gomes, quem sabe como testemunha ocular da encrenca, a página social dos Servidores Municipais no Facebook denuncia que o prefeito Rogério Lisboa não usa as verbas federais destinadas à Educação, não reajusta o salário dos funcionários que estão com atraso de 5 anos, sem o FGTS e que o venerável alcaide se dedica só e tão somente aos seus anseios políticos de ser vice-governador...
Por essas e outras que o ex-prefeito Lindbergh Farias já pôs seus olhos gorduchos com um esfregar de mãos em ânsia e contentamento, afinal se os números do DataFolha já garantem Lula presidente do Brasil, voltar a ser prefeito de Nova Iguaçu será mais fácil ainda.
NÃO FAZ TANTO TEMPO ASSIM
Que a jornalista Vera Magalhães, que já foi fotografada como criança birrenta e de mal com a vida, discorreu sobre o ex-presidente Lula como há muito não se via, resta saber se a moça ainda tem a mesma opinião sobre o candidato petista, o qual, segundo o DataFolha pela imensa popularidade e carinho do povo, deverá vencer o Bolsonaro nas próximas eleições...
Atualmente o pior pesadelo do seu líder, o governador paulista João Dória.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
MEA CULPA
Teve
quem revelasse nas redes sociais que não se vê como uma boa pessoa, quando já
se sabe que à luz da psicologia confessar esse tipo de defeitos revela a
intenção de esconder os maiores. Sendo assim, numa convenção de vigaristas do
partido da qual toma parte numa ferrenha militância, o que faria essa
preciosidade às avessas para eleger o seu representante?
Uma
vez que o principal critério para escolha do eleito é a quantidade da falta de
caráter do candidato.
DÓRIA, O MAGNÂNIMO
Não foi à toa que o João Dória se tornou desde o início da pandemia a régua de valor de tudo que não presta, por razões óbvias, não tendo como se solidarizar pessoalmente com as vítimas dos desmoronamentos, ao melhor estilo Lula da Silva, o finório governador paulista convocou a claque adestrada e subserviente para dar um toque de classe ao seu gesto cordial...
Em agradecer ao Bolsonaro por substituí-lo na visita que fez ao interior de São Paulo juntamente com todos os seus ministros...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
NADA MACHUCA TANTO QUANTO SER ESQUECIDO
O PT e a velha mídia estão bem perto disso, ainda que seus arautos façam a cara de conteúdo dos últimos moicanos da Globo News nem de longe conseguem mais ser levados à sério pelos trabalhadores de verdade, sobretudo, quando tentam eternizar o ex-presidente Lula como um El Cid através de pesquisas feitas dentro da bolha para a bolha.
Essa de que o Brasil seria melhor se voltasse a ser o que era, é a mesma conversa sem futuro de quem perdeu a mulher e quer convencê-la a desgostar do sujeito na marra, de que o rival não sabe comer frango sem espalhar farofa pelo chão...
domingo, 30 de janeiro de 2022
NEM DE GRAÇA
É
compreensível que os Lindbergh's e assemelhados sonhem com um Brasil no padrão da Venezuela pra voltar ao poder, até porque a fome dificilmente baterá em suas
portas, mas, outros que se imaginam imprescindíveis e estão na rede a levantar
bandeirinhas à causa não poderão dizer o mesmo.
Elementar,
ao contrário dos programas sociais e econômicos vigentes no Brasil, o
comunismo Chinês não tolera tamanha quantidade de zeros à esquerda.
sábado, 29 de janeiro de 2022
PASSAPORTE SANITÁRIO: CANADÁ QUER RENUNCIA DO PRIMEIRO MINISTRO
Neste
momento, no Canadá temos uma das maiores revoluções acontecendo. Há 50.000
caminhoneiros e cerca de 1,4 milhão de pessoas indo ao parlamento em
Ottawa.
E
eles vão ficar lá até que Trudeau renuncie, ou eles nos devolvam todas as
nossas liberdades e direitos. Isso a GLOBO e o seu arauto das notícias convenientes, o William Bonner não têm o menor interesse em mostrar...
LINDBERGH AMEAÇA NOVA IGUAÇU
E
o vereador Lindbergh Farias diz que se o Rogério Lisboa abandonar a prefeitura
de Nova Iguaçu e entrar no jogo do governador Claudio Castro para ser candidato
a vice-governador, ele partirá para o sacrifício, não concorrerá a deputado
federal, disputando o cargo de prefeito e, para isso convoca desde logo o seu
já reluzente Staff de gente boa e sincera à cerrar fileiras...
Para
mudar esse abominável mundo de injustiças ao trabalhador e as minorias sociais,
porque a Baixada é fundamental para o seu amado ex-presidente Lula.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
A TESTEMUNHA
Mais
uma vez o ambientalista Edson José Monteiro, o Edinho da Lagoinha, serviu de
testemunha ocular da degradação das águas que descem de São Paulo pelo rio
Paraíba do Sul carregando visíveis manchas de esgoto despejado irregularmente
pelas cidades industriais às suas margens...
Dessa
feita ele serviu como referência na reportagem sobre a Estação de Tratamento do Rio Guandu feita pelos
jornalistas Juliana Mentzingem e Leon Lucius.
IVETE DEMITIDA E PROFESSORES COM AUMENTO SALARIAL
Depois de 11 anos como garota propaganda do Guanabara, Ivete Sangalo é afastada de suas funções pela rede de supermercados, por outro lado, há três dias a Folha de São Paulo abria manchete de que Bolsonaro iria barrar o reajuste de 33% no piso de professores, o suficiente para que os rostinhos singelos de um mundo melhor viessem a Lacrosfera para falar do quanto de abominável é esse presidente.
Agora um outro jornal, O Globo com habitual ojeriza ao seu principal gafanhoto se vê obrigado a reconhecer que com o reajuste liberado por esse maledeto, o piso salarial de professores sairá R$ 2.886 para cerca de R$ 3.800, pressionando terrivelmente as contas de estados e municípios dos governadores e prefeitos.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
HOJE SABEMOS COMO MORREM OS SÁBIOS, E COMO PENSAM OS IGNORANTES
Tudo em volta induz à loucura, ao infantilismo, à exasperação imaginativa. Contra isso o estudo não basta. Tomem consciência da infecção moral e lutem, lutem, lutem pelo seu equilíbrio, pela sua maturidade, pela sua lucidez. Tenham a normalidade, a sanidade, a centralidade da psique como um ideal.
Prometam a vocês mesmos ser personalidades fortes, bem estruturadas, serenas no meio da tempestade, prontas a vencer todos os obstáculos com a ajuda de Deus e de mais ninguém. Prometam SER e não apenas pedir, obter, sentir, desfrutar.
Olavo de Carvalho
MAIS VIVO DO QUE NUNCA
Por Marco Frenette
A obra de Olavo continuará a influenciar pessoas. Os mais preguiçosos, ou os que não têm tempo, aprenderão apenas com seus vídeos. Os mais aplicados, ou simplesmente com mais tempo, aprenderão também com seus textos.
Mas há, claro, uma terceira categoria, que é a das criaturas do pântano, as quais vão continuar desconhecendo a obra de Olavo, porque detestam tudo o que é digno e superior. Elas vão continuar celebrando pensadores desonestos e inferiores como Noam Chomsky e Paulo Freire.
As criaturas do pântano estão urrando de satisfação pela morte desse grande homem, mas a obra de Olavo permanecerá, e ainda iluminará muitos espíritos superiores.
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
NOSSO MAIOR PENSADOR E AS CRIATURAS DO PÂNTANO
Por Marco Frenette
Olavo
de Carvalho não foi um dos maiores pensadores do Brasil. Foi o maior de todos.
A imensa superioridade da obra escrita de Olavo se deve ao raro e feliz
casamento entre inteligência e coragem, ou entre raciocínio lógico e decência,
se preferirmos.
Esse
casamento templário-aristotélico, se é que me faço entender, gerou um estilo
límpido e penetrante. O mesmo estilo que encontramos em Mark Twain, em Mencken
e em Dalrymple, mas com a profundidade de um Roger Scruton, e com pitadas de um
Josemaria Escrivá.
A
obra de Olavo continuará a influenciar pessoas. Os mais preguiçosos, ou os que
não têm tempo, aprenderão apenas com seus vídeos. Os mais aplicados, ou
simplesmente com mais tempo, aprenderão também com seus textos.
Mas
há, claro, uma terceira categoria, que é a das criaturas do pântano, as quais
vão continuar desconhecendo a obra de Olavo, porque detestam tudo o que é digno
e superior. Elas vão continuar celebrando pensadores desonestos e inferiores
como Noam Chomsky e Paulo Freire.
As
criaturas do pântano estão urrando de satisfação pela morte desse grande homem,
mas a obra de Olavo permanecerá, e ainda iluminará muitos espíritos superiores.
ADVERSÁRIO E INIMIGO
Existe
uma imensa diferença entre ADVERSÁRIO e INIMIGO.
O
adversário quer a própria vitória. Para ele, a derrota do oponente já é
suficiente. O inimigo deseja a morte.
O
falecimento de Olavo de Carvalho, na noite de ontem, escancarou o que já era
evidente para qualquer observador minimamente atento: Por mais que tratemos
nossos oponentes como adversários, a esquerda é nossa INIMIGA.
Os
mesmos que festejaram a facada em Bolsonaro, estão em êxtase com a notícia. Já
politizaram, zombaram, comemoraram... Revelaram, assim, a baixeza de seus
caracteres; a podridão de seus ideais.
Embora,
cinicamente, finjam defender a democracia, acreditam piamente que a pena
capital é justa e necessária para quem discorda de seus ideais. Não podem
imitar seus ídolos e fuzilar seus oponentes, mas nem fingem esconder a
satisfação mórbida que suas mortes lhes proporcionam.
Confesso
que, observando os rumos que nossa sociedade está tomando, questiono se
realmente ainda vale a pena lutar por ela. Uma humanidade que, por discordância
ideológica, não consegue sequer ter empatia por uma família enlutada, talvez já
tenha passado da hora de acabar.
OLAVO NÃO MORREU
Quem noticia que Olavo de Carvalho morreu esquece que certas pessoas são agraciadas com uma espécie de imortalidade. Por suas obras, elas se fragmentam em milhões de outros indivíduos, contemporâneos e pósteros. Elas permanecerão vivas nas bibliotecas e seu pensamento continuará a suscitar reflexões, verbalizações e ações.
Há
muitos anos, lá pelo início da década de 90, recebi um convite do Olavo para me
reunir com ele e outras pessoas em São Paulo. Iríamos conhecer-nos e trocar
ideias sobre os rumos do Brasil. Estranhei o convite porque eu era apenas
aquele que ainda sou, um discreto cronista provinciano. Como um filósofo do
centro do país, com brilhantes artigos publicados assiduamente nos principais
jornalões, havia tomado conhecimento da minha existência? Até hoje não sei a
resposta e não a obtive sequer quando compareci àquele e a outros encontros que
se seguiram, em São Paulo e Curitiba. Nesses eventos, de conversa amável e
generosa, conheci, entre outros, a Graça Salgueiro, o Heitor de Paola, o José
Monir Nasser, o Nivaldo Cordeiro, o Eduy Ferro, o Carlos Illitch Azambuja.
Convivi
com ele e sua família quando, morando em Curitiba, convidou-me para gravarmos
um programa de TV com a participação do saudoso José Monir sobre meu livro
"A tragédia da Utopia". Se, por um lado, nesse breve convívio,
conheci um sábio que passou a influenciar fortemente minha formação - ainda que
nunca tenha sido formalmente seu aluno -, por outro conheci sua família,
pernoitei na casa deles onde fui acolhido de modo doce e amável pela Roxane e
pelos filhos, então pouco mais que adolescentes. Vi um lar como poucos, uma
usina de amor e sabedoria (mais ou menos a mesma coisa, não?). Anos mais tarde,
desde os EUA, o trabalho de Olavo iria se derramar em proporções inimagináveis
pelo país inteiro e mundo afora.
No
meu amado grupo de estudos, que há décadas se reúne semanalmente, quase todos
estudam com ele, o intelectual que mais influenciou o Brasil, positivamente, no
século 21.
Neste
dia, em que sim, há luto, estou em oração com a querida Roxane, filhos e netos.
Melhor do que ninguém eles sabem o imenso bem representado pelo convívio que
tiveram e quanto amor recolhem e continuarão a recolher de milhões de
brasileiros nessa perene memória do coração chamada saudade.
Percival
Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas
de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a
tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo
Pensar+.
A ERA DOS HERÓIS
Uma antiga teoria sobre os ciclos históricos humanos dizia que a tendência incoercível da sociedade era decair e se corromper sempre até a dissolução, após a qual se iniciaria um novo ciclo. Segunda essa teoria, começamos pimpões e bem-aventurados na idade de ouro e acabamos na do Ferro, digladiando-nos uns com os outros e vivendo como semi-selvagens.
Havia,
no entanto, um momento estranho em que a teoria deixava de ter razão, um
instante pitoresco em que a tendência geral de queda cessava e dava lugar ao nascimento
de uma geração inesperada – uma geração de heróis. Assim foi considerada a
geração que lutou na guerra de Troia, a qual, embora nascida na era do Bronze,
não obstante dava indícios de não ter sido essencialmente envenenada pelos
vícios da época.
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho – o Prof. Olavo, para seus alunos –, tristemente falecido hoje, foi, praticamente sozinho, a nossa geração heroica. A quem duvidar essa afirmativa, basta que leia sua ficha corrida: maior filósofo, escritor e professor de sua época, com o maior histórico de acertos de previsão política, e quem à força do pensamento reverteu a hegemonia esquerdista num país de dimensões continentais.
Mas estes dois últimos feitos são pó se
comparados à herança intelectual, de busca genuína pela verdade num país que
parece abominá-la. Para mencionar apenas duas contribuições, as quais foram
decisivas para existência deste Instituto, citemos a Teoria dos Quatro
Discursos e a Conferência sobre as Artes Liberais dada em 2001, no Rio de
Janeiro. A par de tudo isso, todos os relatos pessoais dão conta e corroboram a
imagem de um homem generoso, acolhedor, corajoso e quantos mais adjetivos forem
precisos.
Falho?
Dizem
que os heróis o são. Mas isso é coisa lá para ingratos tratarem. A paga da
mediocridade amorfa ao grande homem sempre será na moeda da pequenez de
espírito. A questão que resta investigar, agora, é se o professor de todos nós
será seguido por uma geração verdadeiramente heroica, como ele, ou se a velha
teoria dos ciclos terá de novo razão, e os séculos cansados seguirão seu curso
irremediável rumo à corrupção.
Descanse
em paz, professor, verdadeiro herói do espírito.
Instituto Hugo de São Victor
OLAVO DE CARVALHO (NOTA DE PESAR DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA)
De contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal, Olavo deixa como legado um verdadeiro apostolado a respeito da vida intelectual, com uma vasta obra composta de mais de 40 livros e milhares de horas de aulas.
Entre suas inúmeras contribuições, defendeu a primazia da consciência individual; apresentou uma inédita e inigualável teoria sobre os quatro discursos aristotélicos; teceu valiosas considerações sobre o conhecimento por presença e originais análises sobre as etapas do desenvolvimento da personalidade humana; além de inúmeras outras contribuições que inspiraram e influenciaram dezenas de milhares de alunos e leitores – inclusive, levando muitos à conversão à fé, segundo incontáveis relatos.
Intransigente
defensor da liberdade e escritor prolífico, o professor Olavo sempre defendeu
que a liberdade deve ser vivida no íntimo da consciência individual e na
inegociável honestidade do ser para consigo mesmo: "Não fingir saber o que
não sabe nem fingir não saber o que sabe", resumia assim o conceito da
honestidade intelectual. Olavo de Carvalho oxigenou o debate público brasileiro
e inseriu no mercado editorial do país e popularizou centenas de autores,
dentre os quais se destacam Mário Ferreira dos Santos, Louis Lavalle e Viktor
Frankl.
Admirado
por proeminentes intelectuais, foi classificado por Roberto Campos como
"filósofo de grande erudição"; segundo Jorge Amado, possuía
"reconhecida competência na área da filosofia". Para Paulo Francis,
"Olavo de Carvalho vai aos filósofos que fizeram a tradição ocidental de
pensamento, dando ao leitor jovem a oportunidade de atravessar esses clássicos".
E para Ives Gandra Martins, "Olavo é o mestre de todos nós". O
filósofo também foi reconhecido por grandes escritores nacionais, como Herberto
Salles, Josué Montello, Ariano Suassuna, Antônio Olinto, Hilda Hilst, Miguel
Reale, Bruno Tolentino e muitos outros.
<< O amor não é um sentimento: é uma decisão, um ato de vontade e um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam, mas o amor permanece. Quem não compreendeu isso não chegou nem perto da maturidade. É um juramento interior de defender o ser amado até à morte, mesmo quando ele peca gravemente contra você. O amor é mesmo, como dizia Jesus, morrer pelo ser amado. Quando a gente espera que o amor torne a nossa vida mais agradável, em vez de sacrificar a vida por ele, a gente fica sem o amor e sem a vida. O amor é o mais temível dos desafios, porém, quando você o conhece, não quer outra coisa nunca mais. >> Olavo de Carvalho.
sábado, 22 de janeiro de 2022
"MINHA QUERIDA ESTATAL - E COMO OS POBRES SUBSIDIAVAM MEUS PASSEIOS DE TREM"
É FÁCIL ENTENDER A REJEIÇÃO À VENDA DAS ESTATAIS"
Por Leandro Narloch
Cem
pessoas sentam-se em um círculo, cada uma com seu bolso cheio de centavos. Um
político caminha por fora do círculo, pegando um centavo de cada pessoa.
Ninguém se importa; quem se importa com um centavo?
Quando
o político completa toda a volta em torno do círculo, joga 50 centavos para uma
pessoa, que se sente cheia de alegria com a sorte inesperada.
O
processo é repetido. Um centavo é novamente recolhido de cada uma das 100
pessoas e, ao final, 50 centavos são entregues para outra pessoa.
E
assim vai, até que cada uma das cem pessoas tenha recebido 50 centavos.
Após
cem voltas, cada indivíduo está 100 centavos mais pobre e 50 centavos mais
rico. E todos estão felizes.
Essa
história acima foi criada por David Friedman, e explica não apenas por que
os brasileiros gostam de programas governamentais, como também por que eles
torcem o nariz para privatizações.
Se
alguém perguntasse aos participantes do jogo se eles defenderiam o fim do
sorteio dos 50 centavos, muitos diriam que não, claro que não.
Seria
injusto acabar com o jogo que deixa tanta gente feliz e que
"enriquece" cada uma em 50 centavos (os 100 centavos perdidos
paulatinamente não são notados; os 50 centavos ganhos de uma só vez são
perfeitamente percebidos).
As
universidades públicas, por exemplo, representam os ganhos de 50 centavos. Quem
entra em uma universidade pública ganhou os 50 centavos do exemplo acima.
O curso de um aluno na Unicamp pode custar 79
anos de impostos de um trabalhador que ganha salário mínimo. Mas
ninguém vê esse custo — ele é disperso entre todos, enquanto a universidade
gratuita é concreta, grandiosa e sem mensalidade.
É
claro que, se um jornal sugerir a venda das universidades, como fez O
Globo há algum tempo, as pessoas reagirão com histeria.
Uma
enquete do Instituto Paraná Pesquisas mostrou que 61%
dos brasileiros não querem que o governo privatize os Correios, os
bancos públicos ou a Petrobras.
Estatais
(e o serviço público em geral) têm benefícios concentrados e aparentes,
enquanto os custos são ocultos e dispersos entre os cidadãos. Você não sente
pagar, mas sabe muito bem quando está recebendo alguma coisa que parece de
graça. Por que ser a favor de empresas privadas se elas raramente dão coisas
gratuitamente?
Trens
e aviões
Uma
recente reportagem do Jornal
do Commercio afirmou que a malha de trens de passageiros no Nordeste
sofreu desmonte depois que as ferrovias foram privatizadas.
Eu
tive uma impressão parecida quando a RFFSA foi privatizada no Paraná. Na época
da "rede" estatal, pagávamos uma ninharia para descer a Serra de trem
até Paranaguá; depois da venda, o preço explodiu. Maldita privatização!
A
mesma reação tiveram os espanhóis diante da privatização da Iberia, a empresa
de aviação. "Quando era estatal, era uma delícia", me contou uma
amiga espanhola tempos atrás. "Custava pouco e tinha espumante liberado
pra todo mundo." Depois da privatização, fim da mordomia.
O
que eu, os universitários, minha amiga espanhola e os passageiros de trens do
Nordeste não percebíamos é o custo do serviço público. Todos pagávamos para
manter linhas de trem deficitárias, obras superfaturadas, universidades em
greve e trens e aviões sucateados. Mas esse custo chegava em forma de impostos,
dívida pública e inflação, que afetavam majoritariamente os mais pobres,
enquanto os mais ricos ainda auferiam alguns benefícios.
E,
ironicamente, é exatamente em nome dos mais pobres que muitos defendem a
existência de estatais.
Os
serviços "grátis" criaram a hiperinflação dos anos 1980 e tornaram
nossos pais incapazes de pagar a faculdade dos filhos, mas era difícil
relacionar a ferrovia estatal ou a universidade pública à crise do país.
A
privatização ajudou a diminuir
o rombo das contas públicas e, com isso, ajudou no fim da
hiperinflação. Mas tornou aparentes custos que antes eram invisíveis,
enquanto a carga tributária só aumentou.
Não é à toa que tantos brasileiros ainda hoje rejeitam vender as estatais.
Leandro Narloch é jornalista e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, e do Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo, além de ser co-autor, junto com o jornalista Duda Teixeira, do Guia Politicamente Incorreto da América Latina, todos na lista dos livros mais vendidos do país desde que foram lançados.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
OS FILHOS DOS OUTROS
Através do WhatsApp a notícia de que crianças estão infartando e morrendo no mundo inteiro devido a vacina, por outro lado, João Dória com o seu sorriso encantador manda o “deixai vir a mim as criancinhas” prometendo vacinar os filhos dos outros em tempo recorde.
Nas redes sociais reles vigaristas que nem as mães suportam, voltam a falar em direitos humanos, indígenas, justiça social, etc, e pela luz que ilumina a floresta creem firmemente que serão aproveitados em cargos de comissão com a Nova Ordem Mundial...
Bastando para isso aparecer mascarado no Facebook e dizer que é favor da Vacina Já Para Crianças.
domingo, 16 de janeiro de 2022
À ESPERA DO TOMBAMENTO
Da página social da Ângela Contin nos chega a imagem dessa lingua negra do esgoto correndo à céu aberto que se eternizou na Rua Governador Portela no Centro da cidade desde o século passado...
O que faz crer ao prefeito Rogério Lisboa que isso faz parte do patrimônio histórico do Município e não pode e nem deve ser reparado.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
Inédito! LULA admite que as pesquisas mentem a seu favor e pede "menos".
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
MIRIAM LEITÃO QUER CENSURAR BOLSONARO
A jornalista Ana Paula Henkel do programa O Pingo nos IS da Rádio Jovem Pan, diz que é inacreditável que a Miriam Leitão, uma jornalista, uma pessoa que pela sua profissão deveria salvaguardar a liberdade de imprensa - seja essa liberdade contra ou a favor do que o outro pensa - fale em censura ao pedir o banimento do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais...
Para Miriam Leitão perder a hegemonia da comunicação e assistir Bolsonaro dizer o que pensa são coisas insuportáveis, até o povo tem praça pública nas redes sociais, que gostou de falar de política, sabe a escalação de CPI, de quem votou contra ou a favor de reformas, sabe dos nomes do STF, da 1ª, 2ª, 3ª turma e isso incomoda essa senhora, seus vizinhos moradores na Torre de Marfim.
"VOCES SÃO UM VEXAME"
Já o seu colega Guilherme Fiuza diz que chega a ser comovente ver pessoas como Miriam Leitão que durante décadas foram símbolos de supostas resistências contra a ditadura, do horror ao autoritarismo, com seus livros, canções, posturas, na verdade era tudo mentira, e que esses símbolos da intelectualidade, da arte, por razões que serão reveladas cedo ou tarde, desempenham o papel de apontar dedo...
Isso, são personagens de si próprios, eivadas a deslealdades, que vivem nos dias atuais de apontar dedos, dedurar, e se confessa chocado ao imaginar essas pessoas que ele próprio admirava, como elas conseguem se olhar no espelho e o que intimamente dizem para si mesmas?
E arremata: Vocês são um vexame.
ÍNDIOS NO BRASIL
O ex-ministro do Turismo Ricardo Salles disse em recente entrevista que o Centro Sul do país desconhece o que seja verdadeiramente o índio brasileiro, que a imagem do nativo que acorda de manhã de tanga, sem camisa, munido de arco e flecha que sai para caçar, isso não existe mais...
Que até os mais isolados, no caso os Ianomâmis já se atrelaram à sociedade e, dispõe de veículos, telefonia celular e, muitos são até empreendedores no setor de Turismo em suas aldeias.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
"DÓRIA DIZ QUE SÃO PAULO PODE RETOMAR COM AS RESTRIÇÕES PARA CONTER COVID 19"
Não
me surpreende. No mês passado, inclusive, já escrevi um texto dizendo que isso
iria acontecer. Mas, sinceramente, me revolta.
Nunca
pensei que, na política brasileira, surgiria um personagem mais abjeto, mais
asqueroso, que me causasse mais asco do que o Lula. Mas Dória conseguiu.
Por
baixo dos ternos caros, do cabelinho bem penteado e do discurso empolado, se
esconde um verme; a personificação do que existe de pior na política.
Multimilionário
e com uma sede doentia por poder, essa caricatura de governador não se importa
em condenar milhões de pessoas à falência, à miséria, apenas para atingir o
governo Federal. Já fez isso em 2020, depois de propositalmente realizar o
carnaval (contagiante, segundo ele), e fará de novo, este ano, visando implodir
a economia. Seu insano desejo pela cadeira presidencial não tem limites.
Dória
é um psicopata. Um cara sem ética, escrúpulos ou qualquer senso moral. Um
criminoso, que deveria ser extirpado do convívio social; quem dirá da vida
pública.
Depois de tudo, Dória não tem mais eleitores. Tem cúmplices! Quem votar nesse CANALHA é conivente. É co-autor em seus crimes contra o povo brasileiro.
Transcrito do Jornal da Cidade Online.
CÍNICOS A DAR COM PAU
Assim como a atriz norte americana Jane Fonda, ex-presidente Lula, jornalistas, artistas de TV e demais rostinhos singelos que habitam as redes sociais cheios de gratidão pela zona de conforto, que viram na pandemia a oportunidade divina de recolocar suas aspirações políticas e partidárias nos trilhos, não conseguem disfarçar o fetiche do prazer nessas variantes da COVID com seus agravos e mortandade.
Tudo
leva a crer que já ouviram a voz de suas consciências, e todas foram unânimes
em pedir calma e a orientá-los a comer o quanto puderem pelas beiradinhas.