Por Tigu Guimarães
Desde 2013, os iguaçuanos vivem uma
gestão pública de cultura que não dialoga com o movimento cultural, sabota
qualquer forma de participação popular e aplica leis e políticas criadas sem
consulta à opinião pública.
Por esta razão voltamos a chamar nossa cidade
de Velha Iguassú, como nos tempos dos coronéis.
As secretarias de cultura em nossa
região atendem a interesses políticos frutos de disputas eleitorais, e desta
forma uma política coronelista tem tomado forma na Velha Iguassú.
Houve uma burocratização dos processos
de produção cultural na cidade, que tornou a vida dos artistas e produtores bem
mais difícil, obrigando-os a realizar suas atividades em outros espaços e
municípios, sendo, literalmente, despejados de sua própria casa, que foi
ocupada com uma ideia ultrapassada de cultura como evento.