As escolas privadas no Brasil perderam aproximadamente 1 milhão de estudantes nos dois anos da pandemia, uma queda de quase 10% de matrículas, interrompendo uma série histórica de crescimento.
A
maior queda foi na educação infantil, com perda de mais de 600 mil alunos,
sendo 298 mil na creche (queda de 21%) e 308 mil na pré-escola (perda de 25%).
Esta etapa escolar tem difícil adaptação para o ensino remoto pela faixa
etária das crianças. Além disto, a creche não é uma etapa obrigatória.
Parte
das crianças migrou para as escolas públicas. Parte ficou sem escola. O
déficit gerado no ensino e na aprendizagem das crianças foi enorme com
tantas mudanças, prejudicando de forma grave a educação de gerações de
brasileiros.
No
ensino fundamental, os anos iniciais (do 1º ao 5º) das escolas privadas foram
os mais afetados. Nessa etapa, houve uma queda de 265 mil estudantes,
representando uma perda de 9% de matrículas. Já os anos finais
do fundamental (do 6º ao 9º) tiveram uma queda de 37 mil estudantes, perda de
2%.
No
ensino médio das escolas privadas, mais facilmente adaptável ao ensino remoto,
não houve perda de matrículas.
Fonte O Globo
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