quarta-feira, 20 de novembro de 2019

PUXÃO DE ORELHAS

Há uns três anos quando o então presidente da ALERJ, o Jorge Picciani desfilava seu poder que tanto encantava os Max Lemos e assemelhados, aventou-se a possibilidade daquela instituição, com dinheiro em caixa, e muito, vir a socorrer com uma colaboração ao governo do Estado para atender os hospitais:

E do alto do seu discernimento, respondeu com a leveza de um ser humano diferenciado:

“Se eu emprestar dinheiro hoje para salvar vidas nos hospitais que estão em colapso, daqui a três meses vão me pedir outra vez”.

No que o jornalista Ricardo Boechat retrucou em seu programa de rádio à época:

-"Claro deputado, mas o senhor salvará por três meses muitas vidas, mas a pergunta não é nem por que o senhor não emprestou, a pergunta é a seguinte: Pra quê que o senhor quer o dinheiro? 

Fazer o quê na Assembleia Legislativa que seja de interesse da população, especialmente quando confrontado com a utilização dessa mesma verba na saúde pública?

O que se pode esperar dos políticos brasileiros senão esse tipo de atitude, não é mesmo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário