Por Carlos Newton
A maquiagem econômica virou moda, já
faz algum tempo. Na Grécia em crise, o governo fez um verdadeiro festival. Aqui
no Brasil, a maquiagem pode ser pública ou privada.
Chegou ao ápice nas empresas de Eike
Batista, que nada produziam, mas fizeram furor na Bolsa de Valores,
demonstrando que está mais do que correta à velha teoria dos irmãos Barney,
grandes empresários do circo nos Estados Unidos, que costumavam proclamar: “A
cada 30 segundos nasce um otário”.
Aqui no Brasil, claro, as autoridades
econômicas logo decidiram aderir a essa curiosa prática.
Este ano, foi um sucesso a maquiagem à
moda Mantega, carregada nas falsas exportações da Petrobras e na contabilização
do lance do leilão do Campo de Libra, com a Petrobras entrando de novo com mais
R$ 6 bilhões para garantir o make up financeiro.
Agora, surge a maquiagem das contas da
Caixa Econômica Federal, que considerou como “lucro” as contas de
milhares de poupanças que estavam inativas.
Tudo o que a Caixa fez foi totalmente
irregular, e a nota oficial emitida é um primor de desfaçatez. Ah, Brasil! E
ainda há quem se espante com essas jogadas…
Carlos Newton é jornalista
Tribuna Internet
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