quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

"A CAIXA CONSIDEROU COMO LUCRO O DINHEIRO DAS CONTAS INATIVAS"

Por Carlos Newton

A maquiagem econômica virou moda, já faz algum tempo. Na Grécia em crise, o governo fez um verdadeiro festival. Aqui no Brasil, a maquiagem pode ser pública ou privada.

Chegou ao ápice nas empresas de Eike Batista, que nada produziam, mas fizeram furor na Bolsa de Valores, demonstrando que está mais do que correta à velha teoria dos irmãos Barney, grandes empresários do circo nos Estados Unidos, que costumavam proclamar: “A cada 30 segundos nasce um otário”.

Aqui no Brasil, claro, as autoridades econômicas logo decidiram aderir a essa curiosa prática.

Este ano, foi um sucesso a maquiagem à moda Mantega, carregada nas falsas exportações da Petrobras e na contabilização do lance do leilão do Campo de Libra, com a Petrobras entrando de novo com mais R$ 6 bilhões para garantir o make up financeiro.

Agora, surge a maquiagem das contas da Caixa Econômica Federal, que considerou  como “lucro” as contas de milhares de poupanças que estavam inativas.

Tudo o que a Caixa fez foi totalmente irregular, e a nota oficial emitida é um primor de desfaçatez. Ah, Brasil! E ainda há quem se espante com essas jogadas…

Carlos Newton é jornalista 
Tribuna Internet

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