quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

EFEITO DOMINÓ

Carlos Gilberto Triel 

Há uns 5 anos, o Cesar Maia publicou em seu ex-Blog o endereço da Igreja Universal em certo país da Europa. Perguntado por que daquela deferência, respondeu que era uma simples utilidade pública aos brasileiros em transito.

Mas, no ano passado, o ex-prefeito do Rio apontava que o fenômeno da banalização da política e a introdução do marketing nas campanhas, compreendia também a manipulação das pessoas num nível muito grave ao ver os programas religiosos eletrônicos.

Vá entender essas correntes da psicologia de varejo, em que a religião serve para se chegar ao poder, mas não para governar e, chamando isso de forças monolíticas ou individualidade de interesses.

O ex-prefeito dizia que o tocador de obras não mais sensibiliza; o que incomoda as pessoas é o transporte público deficiente, o trânsito infernal, o atendimento ruim à saúde e, que a influência do voto evangélico avança muito na cidade e na periferia.

E se deixou conduzir pelo achismo ao dizer que o eleitor não dá mais importância a novas construções, preferindo o respeito aos direitos de cidadão, argumento desmentido pela reeleição do próprio Eduardo Paes que fez do Rio um canteiro de obras.

No ano passado, os então prefeitos Gama saíram a pavimentar ruas com o seu asfalto fino e, que tinham carinho e trabalho pela cidade, mas na verdade trocaram os serviços básicos ao contribuinte por um aceno presunçoso às obras faraônicas.

Hoje, as enchentes, sobretudo, em Nova Iguaçu, vieram comprovar o que Cesar com suas  meias verdades preconizava naquele ano de 2012, um pouco mais de atenção ao pacato homem comum que hoje está a vociferar impropérios a Deus a ao mundo no Facebook.

E os que estão com seus processos e sobrevidas políticas na justiça, reflitam que mais do que nunca o  “incomodo” ao cidadão nas redes sociais se reflete nos animos dos tribunais e dos juízes.  

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